ESSE BLOG NÃO PERTENCE SÓ AO POETA, ELE É DE TODOS NÓS

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

FIBRA ÓTICA DE NÓ E LAÇOS

FIBRA ÓTICA DE NÓ E LAÇOS
O tempero do operador,
Nem sempre valorizados
São as ironias
Do jeito arrojado
Das sincronias
Assim sua voz passeia
Cautela, do interlocutor.
A telefonia vagueia
Levando-os para onde for
Para receber, desponta.
O bom dia meu senhor!
Pelas ondas sonoras
O espirito marinheiro
Floresce essência do barqueiro
De Ondas boas e a de rancor
O roteiro
A flecha do pretexto
Diversidade em conexão
Que os leves ao sujeito
Que surpreende na ligação
Do viajante aposentado
A professora do povoado
Aquela do posto sem doutor
Diante de ti, muitos sem jeito.
Outros tantos com respeito
Sem dizer nos felizes
Por se encontrarem, ouvinte.
Se a linha cai, faz beiço.
Por não contar
De qual foi a ultima
Em particular
O assunto é o seguinte
Ah senhor operador!
Com o grito da rede
Ao pé do ouvido é o rumor
O que sugere após
 “um minuto, por favor!”
Capriche ao se apresentar
Àquele que ouve o seu falar
Coloque a voz no tom do aconchego
Na casa que se encontra dentro
Que a poesia o levou.
SÉRGIO CUMINO