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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

BOM DIA MINHA FLOR

BOM DIA MINHA FLOR
 
Que reverencia magica
Exibe seu olhar sobre o meu
Massageia todos os sensores
Me limpa o rancor
Aquece meus desejos
Quando suspira para mim
 
Que ternura incrível
envolve como nuvem
de sonho adolescente
abate com seu rubor
dessa forma que me rendo
pelo que vibra em mim
 
Sinto que me abraça
o sorriso que a íris deu
Sem dizer nos tremores
Aumenta meu calor
Nascido daquele beijo
das pupilas para mim
 
Mergulho no túnel
que me suga ao além
Das serenatas e repentes
Melodia do amor
para  acariciar meu desejo
quero você para mim
 
leoa cobiçando a caça
alma do desejo seu
que escolhe as cores
excitante odor
que a cheiro
se acedia  de mim
 
assim me deixa solúvel
tão viva que me vem
faz-nos único ventre
do voo do condor
do jeito que te vejo
olha para mim
 
assim a noite passa
alvorada em mim nasceu
declama como trovadores
-bom dia meu minha flor
asas do beija-flor no peito
Inicia desjejum de mim
 
SÉRGIO CUMINO – POETA DE AYRÁ

 

terça-feira, 26 de agosto de 2014

RESTAURO D ALMA

RESTAURO D ALMA
Passa a régua
Conclua
O ultimo gole
Porque o inacabado
Germina o cisto
Cabeça encrua
Experimente o risco
Dê fim à trégua
De uma ideia fixa
Se despeça na saideira
Pensamentos rebentos
Fenecer
Para saúde do inicio
A corda que se rompe
A linha que se passa
Na bagagem seus valores
Para sorriso da chegada
Misture-se
Com a, ultima lagrima.
Cabeçalho da partida
Tendo visto
Capitulo da saudade
A intuição é o arauto
Desse prologo
De misteriosas rimas
Não há amor sem dor
A mercê dos conflitos
De tantas outras tentativas
Jazz uma estrela
Quando se anuncia outra
Movimento dos ciclos
Emoções arrebatadas
Afloradas no clímax
 
SÉRGIO CUMINO – POETA DE AYRÁ

 

domingo, 24 de agosto de 2014

VÁCUO NA VIDA

VÁCUO NA VIDA
A vida é o vago.
Quando vista como
Produto comprado
Na vida vago
Sem destino
Sob o sol a pino
De vazio amargo
Frio ressecado
O qual respira
Até ar é condicionado
dessa vida é vaga
Que lhe foi reservada
Sob o julgo comportado
Mesmo no compasso
Marcado do sino
Deixa vida a deriva
Longe do não manifesto
Fica nessa vaga
O desejo não emplaca
Para ser uma simples vida
Falta muito a ser vivida
E para viva ser falta nada
Não é através do choque
Do real e o abstrato
Que reverbera elusivo
O grito fica rouco
Vácuo social indigesto
que oprime o louco
O tempero é a mistura
Ajuntado Dessas lidas
Asas seja o legado
Pelos olhos a janela
E pode vir além
do código de barras
Motivo torna broto
Germinado pelo intuitivo
Harmonia com espirito
o divino em si anela.
 
SÉRGIO CUMINO – O POETA DE AYRÁ

domingo, 17 de agosto de 2014

ACORDAR DA JORNADA

ACORDAR DA JORNADA

Alvorada lhe desperta

Emerge como vida

A jornada do sucesso

Auxiliado pelo cacarejar

Do relógio digital

Germina a semente divina

Passam o portal do sono

acorda sobre colo do colchão

Ai a excelência do sagrado

são embriões dos sentidos

A vida acorda para você

Com invisível evidente

O não manifesto, regresso.

Recria a sua sina

Quando pés tocam o solo

Fonte alvejada pelo espirito

Torna-se lente magica

gera movimento a mente

e o corpo comunga com universo

Na divina inconsciência de sua fé

cantam o coral do seu bom dia

pelo som de sua potencialidades

Acorde seu sentir

para manha e sua melhor brisa

A agua que se higieniza

hidrata a cara e limpa

Mistura-se com o pó

no preparo do quente café

para alimentar sua marcha

em passos do seu querer

Mesmo que o sonho vire lapso

saberá que amar a si

os outros também o farão

Faça alegria vira alegoria

entre outras dos seus passos

da escolha da vestidura

A leveza do seu sorriso

Antes que algo profere

O brilho ostensivo

revela em seu entorno

Sua luz, seu templo.

Sua vontade se ser

Esta a flor da pele

Personaliza seu vitral

Verticaliza seu livro

Alegria transparece

A experiência do milagre

Que o faz crer que passa ser

Divindade que embarca

Nessa locomotiva

Cujo perfeito destino

É o amor a cada retrato

De sua jornada

SÉRGIO CUMINO – POETA DE AYRÁ

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

CHAVE É O CHAVEIRO

CHAVE É O CHAVEIRO




Chave postada a romper
Abrindo todo vislumbre
Fechando que surgem
A chave e o chaveiro
Dinâmicas de um só
Abençoados de Pedro
para que se abram
 ao seu paraíso
Chave do desenlace
dantes presa no ferrolho
 
Chave e o ser
Chave que se cumpre
Aberturas que urgem
Rogar do porteiro
A chave que desata nó
Que faz crescer o cedro
Que das fissuras saiam
A generosidade do riso
E alegria que te abrace
A chave se mostra no olho
 
Chave de dentes de roer
Mente que se corrompe
Que se fecha aquém
E se entrega a terceiro
E abre a porta encontra pó
Fechando janelas do brejo
Que só abre aos que calam
Sem saber o gosto do risco
A chave e o entrave
Quando quebra no miolo
 
Possibilidades do prover
Que se surge num instante
As portas do além  
Chave do romeiro
Inspirado na devoção de Jó
Falo da chave do credo
Dentes que engrenam
Marco zero do inicio
Quando rompe com grades
Cada guardião tem seu molho
 
Chave preludio do rever
Celebrado pelo réquiem
A chave do mistério
Alforriado pelo Ebó
E o certo e o incerto
Contrários se equilibram
Portas do solstício
A descoberta é a chave
Que nos abre para o novo
 
 
SÉRGIO CUMINO – POETA DE AYRÁ