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sexta-feira, 7 de julho de 2017

VINHO




VINHO

Na  malícia da uva
Ardiloso nos embarca
À viagem ao amor
O som que o brinde vibra
Em ondas do principio
Seja em taças de glamour;
improvisado copo;
ou tomando na garrafa.
Suavemente vem o rubor
E os olhos sorriem
Num “ a quero minha”
Um olhar que não se move
Ao encontrar o seu
Que brilha um me quer
Felino toque ilustrado
Com maresias de pensamentos
Sem insinuar, eu já topo
É o desejo dando bandeira
O que os silêncios
Acabam dizendo
Faz Sensual o movimento
Planamos em folha de parreira
Deitados no tapete mágico
E as fadas, arteiras
Excita até o cupido
Em ondas intermitentes
Trás vislumbres quentes
Os aromas exalam
Como a brisa na relva
Estímulos à libido
E as pernas falam
De sua luta do pudico
Contra assanhamento
Mas o erótico instinto
impera o cio da fera
 os medos calam
Declaram-se abatidos
O vinho nos faz atrevidos
saborear dos sentidos
Como doces cânticos
Tempo torna melodia
Impulsivo beijo roubado
Outros tantos trocados
Enquanto os calores sobem
As vestes caem
aos cantos desordenados
mescla a dama com a vadia
assim os desejos provados
pela bebida dos enamorados
para o embriagar romântico .

SERGIO CUMINO – POETA A FLOR E A PELE

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