ESSE BLOG NÃO PERTENCE SÓ AO POETA, ELE É DE TODOS NÓS

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

CAMUFLARAM


CAMUFLARAM


A peste que adoeceu a vida
No arcabouço do corpo social
Monitorizou sua emoção
Com as oscilações monetárias   
E irracionalidade política
Associados da supressão
Suspeita que algo vai mal
Acolhimento da perfeita lógica
Sistema desigual de conta exata
Subjuga o orgasmo
E o atribui ao carma
Vai de Pátria a Pária
em tons noturno de cinza
os ventos pintam ares
Em Luto a natureza morta
Evasivos ao primordial
Tolher do Suprimento
Do justo e discernimento
Pelas iguarias do capital
Tragédia preparada no bafo
As milícias temperam os crimes
E o que for a custa das misérias
Tudo junto e contaminado
No quadro do mesmo escândalo
Expostos na galeria do fatos
E suas resenhas do absurdo
Lamúria fonética  estruturada
Como  berrante que conduz o gado
O mais devastador da peste
Tornar ciente que adoece a espécie  
Gera uma erupção cognitiva
Leva órgãos a paralisia
Convocada o agrave geral
Para que não se consolide greve
Deguste aquele  respirar
A vida vivida
 Exageram na mais valia
a indulgencia asfixiam
destrutiva vida anulada.

SÉRGIO CUMINO – POETIZE-SE À CULTURA DA PAZ

Nenhum comentário:

Postar um comentário