O batuque nos fósforos
Retarda lá pelas tantas
A rítmica tropeça
Porque a vista alcança
Rebolado da Negra
O arrepio ouriça os ossos
A alma vira bossa sem pressa
E mistura poesia, desejo, dança.
A caneta é o garçom que empresta
Com fonte no querer vem à escrita
Feita no guardanapo sem elegância
dando sentido a cada suspiro
Romantismo do tempo da “estudantina’’
Escreve em versos e prosa
Seu andar é um teatro de revistas
O bailar dos seios do decote atrevido
Alegria que ilumina a mulher e menina
A graça da negra com suavidade da rosa
Nunca em tantas boemias tivera bela vista
Olha que a noite lhe reserva divinas histórias
Mas nunca remelexo fez dos sonhos, sentidos.
Batidas do coração viraram sinfonias
Guardanapo é o lençol da mulher fogosa
Que hoje enxuga a lagrima da memória
Passaram muitas luas de pandeiro batido
O boêmio não percorre mais pelos bares da vida
A musa o eterniza com sua poesia e relíquia.
SÉRGIO CUMINO
VC EXPRESSA PERFEITAMENTE A EMOÇÃO QUE NOS TRAZ A DANÇA, NOS LEVA A IMAGINAR A BELEZA ATRAVEZ DA EXPRSSÃO CORPORAL QUE A DANÇA DE GAFIEIRA TRAZ, TANTO DA MULHER QUANTO DO HOMEM, É UMA DANÇA REALMENTE MARAVILHOSA DE SE VER... PARABÉNS...
ResponderExcluirLILIAN PINHEIRO
SERGIO ...ESTOU COMPLETAMENTE EMOCIONADA COM O QUE TU RETRATOU NESTÁ POESIA QUE É UM POUCO A HISTÓRIA DE MINHA VIDA ...OBRIGADA AMIGO QUE EM POCAS PALAVRAS QUE TE DISSE TU PODES EMBELEZA MEMÓRIAS QUE TINHA TÃO BEM GRADADAS EM MEU CORAÇÃO......MUITO ,MUITO OBRIGADA ... SANDRA
ResponderExcluirdeve ter um dançarino escondido nessa alma de poeta aí...
ResponderExcluirsó quem dança entenderá porque eu digo isso!
conseguiu transcrever aqui o charme e a malicia que a gafieira tem e com a qual seus dançarinos brindam a pista
beijos sé...chica