SINE QUA NON
Cobra-me
o sustento da esperança
cobra,
mas cobra gostoso, cobra com arte
não cobre
só os beijos mas qualidade de sentir
com
todo o marketing de sua sensualidade
cobra
com sinuosidade encantada da cobra
e busquemos
o sagrado da criança
sem
requintes, brindes ou esforço
não é
uma promoção é emoção
e
invade aquela vontade de servir
ser
seu colo, seu porto
e
encantos é o que tem de sobra
e a
beleza do profundo faz mergulhar
em si,
no Olorum e no outro
o
frisson de escorregar no tobogã dos sentidos
da um
medo, um friozinho e tesão
e a
total entrega ao fluir
sem amarras,
roupas, tudo solto
brandura
do querer que se desdobra
se
multiplica com a intensidade
E que não
sabe explicar
e fica
mole com o toque da mão
e toda
sedução que não pode escapar
sua
mais pura essência, é alarde
seus
calores que querem namorar
vivenciamos
a satisfação
damos sentido
a vaidade
o
movimento e a manobra
folhas
sagradas tira o ruim
e seus
carinhos me deixam assim
eu
venço meu covarde
com
pensamentos a variar
Quando
for cobrar, já foi tarde
Porque
já estamos a navegar
SÉRGIO
CUMINO
Ao ler esse poema, vontade de me deu de ter alguem pra amar, deixar fluir sensações e flutuar. Esquecer tudo e levitar nos braços da pessoas amada.
ResponderExcluircada vez que leio suas poesias sinto como se eu pudesse viver cada uma delas, viver assim... em forma de poesia.
ResponderExcluircom carinho, suzana souza