SAUDADES DO MENESTREL
Falta que você faz
Chega a dar insônia
A ausência assalta
Desfaz a colônia
Desde lá na beira dos confins
Onde os sonhos brilham como sol
Olhamos o mundo de uma ribalta
Pedi um presente assim
Para saudade não precisa tempo
Deve ser sócia do vento
A coisa é boa ela se instala
Confidente do pensamento
Até os passos ficam saudosos
Dançam na rua alagada
As vitrines do centro
Inspiram, e o lembrar estala
A saudade tem suas maldades
Entra-se de atravessado
Como um espinho parado
Sonho amarga e o medo poda
Em tom de realidade
Resgata o rococó moral
Assume que não roga
Penitencia abate
Faça da saudade acamada
Cânticos dos trovadores
Com coreografia ritual
Responsável pelos calores
Perambula em extremos
Viva intensidade dos sabores
Ao mais subjetivo paladar
Saudade será aclamada
SÉRGIO CUMINO
Lindo demais!É olhando para o nosso interior que encontramos a nossa verdadeira essência capaz de manifestar tudo o que realmente sentimos. Um amanhecer iluminado pra ti poeta querido!
ResponderExcluirSaudades, sentimento que por vezes é gostoso de sentir, mas em outros estraçalha o coração dilacerando como uma faca afiada, por querer e não poder estar perto. Muito bonito, como sempre usa suas palavras e toca fundo no sentimento, encheram meus olhos de lágrimas, por estar cheia de saudades e com o coração apertadinho.PARABÉNS POETA!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirMemoria busca, o tempo avança. constatar que não se perdeu um pouco ou tudo do que se tem guardado. Adoçar a consciencia que desperta a procurar as doces lembranças. pedimos então que ela venha caliente e meiga. nos entregamos as recordações ferteis que afloram se misturando nos tempos idos e vindos para o nosso delicioso deleite.
ResponderExcluir