TEOREMAS SOCIAIS
Esta na preta da quebrada
Unidas como trança do terere
Esta nas mães dos sem casa
Nas mãos das de maio
E no conceito como pleito
O seu corpo suas regras
Protesto ao sistema deficiente
Que nos tiram acessibilidade
Maleabilidade como capoeira
Cantam num canto excludente
Comunhão no samba de rodas
Os fazem flexíveis a rasteira
Num repique para a retirada
Do capitão do mato
na casa do Palmares
criação singulares
análogo aos cromossomos
da revolução molecular
simulacro de como somos
Cognado ao mito do amala
escrita em seus quiabos
soma a feministas empoderadas
saraus de poesia falada
prelúdio da mutação
criando novas escutas
não importa qual idade
e a falácia das condutas
para quem não ouvia nada
descobre-se potencialidades
misturados
nos terreiros
somos o topo da evolução
onde tudo se transforma
juntados as
etnias
estética das diversidades
sob riscos e seus efeitos
são tecelões da malha social
evitando catástrofes
através da transversalidades
resgatando o possível
contrapondo engodo do sistema
a experiência vivida
equidade dos teoremas
SÉRGIO CUMINO – POETIZA-SE NA CULTURA DA PAZ
Verdades ditas através da poesia...
ResponderExcluirPoesiando e mostrando ao mundo o quão injusto é o sistema em que vivemos...
Linda, parabéns
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