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segunda-feira, 15 de abril de 2024

ESTIGMA RESIGNADO

 ESTIGMA RESIGNADO

A vida que fere

Quem enfrenta não corre 

Encoraja o pleito 

Senti os gumes da adaga

Que ressignifica a mágoa 

Numa sina sem afago

A deriva de toda sorte


Rompe o ego da torre 

Pelo raio que afere

Com a estética da fome 

Pelo julgamento estreito 

Desumano vem a praga

Estrofe do hipócrita doutorado 

Medíocre com seus dotes


Decepção atravessa o peito 

Mas o discernimento nos salva 

Estigma é a costura do corte

Sistêmico maus tratos

Antítese vence a tese

Na cadência do trote 

E o horizonte se alarga


Alegoria com a morte 

É o sentido a flor da pele

Por a prova o que te prove

A oportunidade ao mal feito 

Respiro a nova saga 

Descobre a falha que retarda

A jornada do novo brado.

SÉRGIO CUMINO – 

CATADOR DE RESENHAS

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

LOBA GUARAMAR

 

LOBA GUARAMAR

É lenda sambaqui

Que a calada da noite

Canta a Loba Guaramar

melodia de forno e fogão

Uivo a lua cheia

Ouvidas pelas matilhas

De cada um por si

Segue sua alteza

Ao gole da cerveja gelada

Um Back para brisar a noitada

Celebrando facetas estigmatizadas

Que duelam com tristezas

Sob a lua ha muitas prosas

Testada em muitas provas

Refletida a cada dose

É testemunha ocular

Que perambulam a cada bar

Amarguras das vidas errantes

É o que pulsa seu coração em orbita

Passadas, marcadas e sonhadas

Lua de femea encantada

Gestual do bale sutil e desejado

Entre os suspiros e maresias

Nos passeios pelo Gloria

Libera sensualidade ao poeta

Rebolando  versos

Pelos seus tropicos em capricornio

Empoderada derrete misoginos

Conhece os codigos atrevidos

Para sobreviver nas tribos

A desejosa loba Guaramar

E as tempestades da existencia

E as  maresias para amar

Sérgio Cumino – O Catador de Resenhas


terça-feira, 31 de outubro de 2023

GAMELA DE GAZA


GAMELA DE GAZA

Inferno de gaza reza

Cuspiu de fora para dentro

Toda falta de cabimento

E a etmologia do pensamento insano

Não ha nada que se presa

Com maestria de relativizar o dano

As crianças antes da puberdade

Matarem –lhe a Liberdade

A soberba é o monastéro

Que perversidade, Império!

faz a etnia projeto de extinção

arquivadas em valas comuns

sem identificação

tutelada em convenão

como a aristocracia presa

Sua mascara branca palida

E a disretimia falica

Rege o improvavél sem regimento

Tirando dos pés sua terra matria

Cruel e sagaz, seus estupros

na fuligem da guerra,  perde a prole

o pé na pisada que explode

e o hospital pacintes vira óbitos

os muros avançam,  abraço da morte

oprimidos até virarem sucos

pedido que reverbera

sem mais um luto

unisono grita justiça

antagoniza as nações

humanidade e ganancia

que não motile a faixa de Gaza

proliferamoções  e seus fins

em tons civilizatorios

resiniganação ancestral abarca

provimentos e seus  laços

falado no mundo que brada

inestimavel a quanto custo

soberania e tudo que estima

posto a gamela ,esperança

dignidade atina

a todo povo da Palestina.

porque sobreviver é um luxo.

SÉRGIO CUMINO – POESIA E A  CULTURA DA PAZ