A NOITE DE VÊNUS
O corredor de abalos, que o tempo
em frente rola e embola
Os passos trêmulos
de seres feios nos caminhos cinzas
Os poetas bebem o gole daquele jeito
que descrevem os seios.
O efeito do cartaz jovem, da menina produto,
do escândalo sem susto,
da droga ou do porte.
no vazio das cheias ruas
de alienados a esperanças.
deles Sartre disse:
“nossos infernos são os outros”
digo eu; o nosso colírio também;
mesmo que afete pupilas
dessa trajetória pós-moderna
de clipe e taberna.
Os olhos de Vênus sorriem
de pés no chão como sinas
sua fantasia ensina
ser apaixonada eterna
que fascina,
ocidente e oriente,
os astros e a mim.
Como poeta, brindo
a noite abençoada
pela Deusa de Vênus.
SÉRGIO CUMINO
VERDADEIRAMENTE UM POETA,POIS TRADUZ O QUE DIZ A ALMA E O CORAÇAO!!!.ADOREI BJS
ResponderExcluirExperimenta vedar as vistas por alguns minutos,
ResponderExcluire valorizara a maravilhosa luz dos teus olhos;
tapa os ouvidos por algumas horas,
e veras o valor da tua audiçao;
tenta expressares sem o uso da fala,
e sentiras a utilidade da tua voz.
Observa a liberdade que possuis para pensar e agir,
e constataras que dispoe de real fortuna a ser manipulada a favor do proximo e de ti mesmo
Sergio
ResponderExcluirSem palavras´.Maravilhoso.
O bom poema é assim
Cada leitor dá uma interpretaçao e eu o leio como um momento de excitaçao extrema
...Faz do do proprio corpo a taça que oferece o vinho ao amado
A boca solve como se fosse o néctar dos deuses no auge da paixão.
Nossos infernos são os outros!
ResponderExcluirEssa foto é de uma química alucinante, vc não acha?
Sergio
ResponderExcluirParabéns mais uma vez um trabalho maravilhoso, digno de um verdadeiro Poeta.