POESIA E A FENIX
E o dia que nos torna suicida
Jogamo-nos de mãos atadas
Com a moral posta na berlinda
Emancipar a história retida
Magia das letras encantadas
Nos deixa livre a toda sorte
Que o vento dos versos atina
Ruptura da imposta couraças
Em linhas de vida e morte
Ousadia num rio de versos
Independente de credo ou raças
Libertando-nos a cada estrofe
É a façanha da nudez verbalizada
Lido pelo poema é estado de graça
Um coito de vários toques
Avança o que jamais se atrevia
Seqüência de imagens que te laça
É a desordem e sua harmonia.
Que faz do leitor pura poesia
SÉRGIO CUMINO
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