É aquela que menos se espera
Quando o poema lido descobre
Uma porta, para a ousadia
O mundo, a quem não tivera
Já os que suspiram. Um norte!
O todo possível a quem não sabia
Quando a palavra se reverbera
Abre-se no peito um corte
Como adaga cumprindo a magia
Ou prece no culto de fé
Para que a menina dos olhos note
Sob a benção de santa Luzia
Seja homem ou mulher
Que o poema não conte. Mostre!
Legião de vírgulas como atalhos
E se declame onde tiver
Porque a consciência envia vozes
No momento que somos frangalhos
Entrega se como a alma requer
Para a culpa não virar moral
Antítese do quereres fálicos
Atrevimento do poeta voyeur
Escrevendo a volição carnal
A indecência do estilo básico
Verso para vergonha excitar
O que tempera a vida sem sal
Recria o fim que era trágico
Conforme a coragem deixar
E que o presente seja o tal
Seu espírito terno e laico
SÉRGIO CUMINO
INTENSO,VIVO,AMEI PRINCIPALMENTEA SEGUNDA ESTROFE QUE NOS MOSTRA QUE A POESIA POD MUDAR TRAGETORIAS DE VIDA, RESCREVER A HISTORIA,FAZER UM NOVO CAMINHO, ATRAVEZ DA LEITURA.O DESPERTAR DA CONCIENCIA E DA FE, DERRUBANDO OS MUROS DA HIPOCRISIA E DESVENDANDO OS SEGREDOS DA ALMA. PARABENS SERGIO.
ResponderExcluirESSE COMENTARIO ACIMA É DE EVITA FLORES, BEIJOS
ResponderExcluirSergio meu querido
ResponderExcluirando afastada de internet pelos motivos que sabes mas não deixo de ler nenhum texto seu embora não tenha palavras para comentar à altura do seu talento
O poema é isso!!!Envia vozes no momento que somos frangalhos e nos alivia a alma
Beijos
Ju