A LUZ NO FIM DO TRILHO
A luz no fim do trilho
Brilha forte vem a mim
Predestinado nos sonhos
Vem ao pedido do filho
Por sons de clarins
Caminho ao que somos
Envolve em minha estação
Chega à plataforma
De projetos e quereres
Axé de cada função
Estrada que transforma
Pautas de saberes
Seguir meu destino
No bolso o livro do Muniz
Ler Yorubás e Bantos
Clarão me embarque
Os desejos eu levo
Aos imprevistos do novo
Espadas de cada nação
Arte na bigorna
Terreiro e as redes
Está vazio cada vagão
Assim vício não entorna
Sacio vida a cada ciente
Negativo para traz
A vida universal
Que a alma intui
Sua força me faz
Além do bem e mal
Ogum me carregue
Ao signo do ferro
Adoçar do gosto
Mundo me entregue
Seus Ritos eternos
Aprendo convosco
Como chama dilui
Deixa-me capaz
Tornear o metal
Ou pensamento vil
Que o feitiço desfaz
Com o tônus real
Sem bagagens me leve
Espírito afago
Sem anteposto
Sua linha escreve
Rotas do fado
Poesia Motiva-Louco.
SÉRGIO CUMINO – POETA DE AYRÁ
Não entendo sua religião mas sei que as suas poesias seja que tema for são sempre lindas
ResponderExcluirBoa noite poeta
Versos que ilustram os orixás com suas peculiaridades, sabor dosado em versos pelo deleite de seu poema, belo, iluminado e iluminando aos que leem. Mais uma vez me surpreende, parabéns.
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