OBALUAYÉ
EU VOU
A vida
e a peste
Palco
de caminhada
E os
medos de ser
Inicio
e o fim
Enfermidade
moral
São
minhas pragas
Que
abala e desloca
Divagações
etéreas
Das
curas da alma
E
daquilo que virá
Da
cabeça aos pés
Quando
amor faltou
Repressão
perverte
O
desejo reboca
A visão
apaga
Não me
deixa ver
O lado
ruim
Nenhum ponto
vital
Autoestima
caçada
Felicidade
berra
E a
cura evoca
Nas
linhas da palma
Para
saber onde está
Busca
na fé
O saber
que doou
Poder
que remete
As
origens de Tapa
O
querer desloca
Para
onde recorrer
Vem das
bandas de Benin
Contrariando
o banal
E a
doença que traga
Ensina
reação
Força
da terra
Magia
da pipoca
Madeira
empalma
Esteio que
sustenta
A esteira
de olubajé
Ensina-me
quem sou
E o
inicio da prece
Já
quando lhe brada
A mente
transporta
Atoto
Obaluayé
Cuida
de mim
E de
todo astral
Alimenta
a calma
Elimina
o que risca
As
marcas da chaga
E tudo
que coça
Amor e
devoção
Mesmo
na miséria
Mantem
vivalma
Como
seios Yabá
Pela fé
a Olófin
Surge o
sinal
Para
espirito a porta
Que me
livra do trauma
Graças
ao sopro das palhas
Mostra
o ser em ação
Com
beleza singela
Abonando
a aura
Dos
ventos de Oyá
Ao
Olorum reporta
SÉRGIO
CUMINO – POETA DE AYRÁ
Como sempre Sergio, vc consegue me surpreender! me emociona com esses textos belissimos!
ResponderExcluirDesta sua maneira poética deixa ainda mais majestoso nossos orixás!
Parabéns pelo lindo trabalho, e continue nos brindando com essas poesias que mto em emocionam!