SOPRO DE OYÁ NO VARAL DE POESIAS
Aragens
que me acende
Por
brisas a inspirar
Cada
passo criador
Pé
ante pé.
Que
germina do caos
Sopra
pela janela
Sabedoria
do suspiro
Ousadia
que assanhe
inspiração que lhe rende
A
tudo se grafar
Desse
espirito auditor
Venha
de onde vier
Abre-se
o canal
A
alma a capela
Registra-se
ao papiro
Sonhos
que acompanhe
Dialética
carente
Todo
o meu divagar
A
morte e a dor
Rei
e reinados da ralé
Registra
cada qual
Da
mazela a porção singela
Cada
folha um respiro
Como
ervas de Òsanyìn
Singular
entre parênteses
E
Vêm os ventos de Oyá
Esvoaça
por onde for
Encontra
onde estiver
Desprende
do varal
Ao
cosmo meu retiro
Pedidos
que abocanhe
Aqueles
que sentem
E
a quem penetrar
Para
ler cada leitor
Um
aspira à fé
Outro
biscoito fino
Revolução
colossal
De
rimas que banhe
A
áurea ou a mente
Poesia
a cada orixá
Volitam
como condor
Feitiço
do bem me quer
É
a prosa do destino
Benção
de vendaval
Frases
que arranhe
Epiderme da moral doente
Escritas
do trovador de Ayrá
Como
vibração do tambor
Ondas de muito axé
Estrofes
de grande atino
Que
tirem do banal
Vidas
de tantos clones
A
alegria de novos repentesMariposa que foi lagarta
Todo processo que transitou
Chega como flecha de Odé
Inhansã ilustra o destino
Com poesia em seu mural
SÉRGIO CUMINO – POETA DE AYRÁ
ResponderExcluirSão lindas as poesias do amigo Sergio Cumino, as vezes deparamos com as belezas das palavras bem colocadas que aqui no face formam uma vitrine onde podemos apreciar e desejar sempre que essas poesias estejam sempre aqui, livres para todos curtir a satisfação de lê-las. Parabéns amigo.
Israel Junior Silva