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sábado, 5 de abril de 2025

SAGA DO FILHO DE AYRA

SAGA DO FILHO DE AYRA

Trilha do meu destino

Depois que a torre desaba

Paradigma cai na vala

Revelam as cantigas

A sina do escolhido

Com a justiça de. Ayra

Recolhi pedras de raio

Puxei outra carta

Consultei Ifá

Tive a benção de Oxalá

-Siga os ventos de Oya

Na dúvida encruzilhada

Esu quer sua paga

Para essa exatidão

Tira medida de cima abaixo

Toda lástima do estado

Fita nos meus olhos

Via o filme da minha Saga

Safana e meus biomas

Com sabedoria cínica:

-Com surpresa, ou devoção ?

A trilha que caminho

Já tem muito espinho

Morte e a foice

Curvas tortuosas

- Nessa parte de sua lida não tem mais pechincha

Fala Tinhoso de voz melodiosa

Gargalhada exata

Que lapida meu instinto

Dessa vida não precisa

Oue determina meu Odu

Qual sentido me leva a tu

O que seria audível

Na sociedade inauditavel

Arredia a existência

Será o paladar?

Do que não for mastigável

Nessa vida antropofágica

Nem todo mundo e digerível

- já que a estrada é tão rodada

-Sabe diferir mel do fel

Por ventura os olhos

Com ajuda do farol

Aprendi enxergar as sombras

E sabedoria do Sete Mares

Experiência Gira Mundo

Depois do mergulho profundo

Agradeci, um por um

Bagagem desse louco

Abebé de Oxum

Previne atraiçoarem

 Testemunho da força

Com base no riscado

Desenhado na mandala

Emergi sem mais nada

Guiado pelo pássaro sagrado

Fundamento da Mãe terra

Energisa corrente sagrada

Para mundo girar

Aprender novos ares

Fogo cuida da noite

Lua exibida no lago

Cantil, canta sede de vida

Que busca no rio da jornada

E ser o centro em si

Entre ser e não ser

Opção é renascer

Onde o graal é moranga de Obara

SÉRGIO CUMINO

O CATADOR DE RESENHAS


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