SAGA DO FILHO DE AYRA
Trilha do meu destino
Depois que a torre desaba
Paradigma cai na vala
Revelam as cantigas
A sina do escolhido
Com a justiça de. Ayra
Recolhi pedras de raio
Puxei outra carta
Consultei Ifá
Tive a benção de Oxalá
-Siga os ventos de Oya
Na dúvida encruzilhada
Esu quer sua paga
Para essa exatidão
Tira medida de cima abaixo
Toda lástima do estado
Fita nos meus olhos
Via o filme da minha Saga
Safana e meus biomas
Com sabedoria cínica:
-Com surpresa, ou devoção ?
A trilha que caminho
Já tem muito espinho
Morte e a foice
Curvas tortuosas
- Nessa parte de sua lida não tem mais pechincha
Fala Tinhoso de voz melodiosa
Gargalhada exata
Que lapida meu instinto
Dessa vida não precisa
Oue determina meu Odu
Qual sentido me leva a tu
O que seria audível
Na sociedade inauditavel
Arredia a existência
Será o paladar?
Do que não for mastigável
Nessa vida antropofágica
Nem todo mundo e digerível
- já que a estrada é tão rodada
-Sabe diferir mel do fel
Por ventura os olhos
Com ajuda do farol
Aprendi enxergar as sombras
E sabedoria do Sete Mares
Experiência Gira Mundo
Depois do mergulho profundo
Agradeci, um por um
Bagagem desse louco
Abebé de Oxum
Previne atraiçoarem
Testemunho da força
Com base no riscado
Desenhado na mandala
Emergi sem mais nada
Guiado pelo pássaro sagrado
Fundamento da Mãe terra
Energisa corrente sagrada
Para mundo girar
Aprender novos ares
Fogo cuida da noite
Lua exibida no lago
Cantil, canta sede de vida
Que busca no rio da jornada
E ser o centro em si
Entre ser e não ser
Opção é renascer
Onde o graal é moranga de Obara
SÉRGIO CUMINO
O CATADOR DE RESENHAS
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