DESEJO DE FLORA
A fogueira de desejo
No seu ecossistema
É um fogo na mata
Que ferve e agrega
E flori o agreste
Sobe pelas ribeiras
E também na corredeira
Entre a nuca e a cabeleira
Êxtase em bruma
No levante arrepiado
De suas suaves gramas
Alongar alegre da chapada
E seu sorriso como flores
Em graça e ternura
Que deixa corpo sinuoso
Em sensualidade ondulosa
Quando a sussurrada prosa
A conduz a dança do pólen
A florada em sua pujança
Germina o sorriso parado
No horizonte da lembrança
belas andanças fazem as mãos
precursor daquele beijo
com os toques e jeito
conduz sua fauna
SÉRGIO CUMINO – Poeta a flor e a pele
Nenhum comentário:
Postar um comentário