ANJO PERDIDO
Não deprecie sua luz
Somos fulgor e sua ausência
O senso e contra censo
Dedo que desliga interruptor
Desafio a percepção
Vem de si, é quem produz
Seu Buda, seu cristo, orisá
Esta nas suas células
é cultura molecular
Algum nuance percorre
Como se quisesse te avisar
Da a palavra generosa
Construída na intuição
Luzente adentre
Pronuncia etérea
ao ar que respira
de olhos estatelados
absorto com sistema
que afundam o sistema
são preceitos abjetos
e difere de cada agora
algoritmos e
seu duplo
fechadura de cada chave
que reserva o destino
que pode chamar de seu
saberá ser reluzente
quando entender o inferno
persuasão cética de um ateu.
SÉRGIO CUMINO – Poetiza-se na Cultura da Paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário