ESSE BLOG NÃO PERTENCE SÓ AO POETA, ELE É DE TODOS NÓS

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

O ROTEIRO OCULTO

O ROTEIRO OCULTO

Não me reconheço,

Nas norma de Estado

Em seu âmago, conchavos

A exuberância da lástima 

Método programado, algozes 

Náuseas é leitura do estrago

O bloco dos inconformados

Diante da previsibilidade

Na alegoria da culpa

Nasce as anomalias da incerteza

Fica sem clareza. O que ocorre de fato?

A angústia é o lamento da existência

e a paciência de carregar o fardo.

Simulando paradigmas 

que não te pertence

Tiram o chão do pé cravado

Conforme o roteiro oculto

Seguir o caminho sem bússola

Da liberdade sem garantia

Sem tempo de validade

Dessa aventura efêmera

Frustrado por ter falhado

Toma forma a angústia intangível

É possível acertar esses passos?

Indago engasgado, paralisado

Quando nada faz sentido

SÉRGIO CUMINO

O CATADOR DE RESENHAS

   

O VISLUMBRE SOLITÁRIO


O VISLUMBRE SOLITÁRIO

O silêncio que me aguça.

Com deslizamento, e enxurradas

E quando os ruídos dormem

E as sombras em estado alfa

Provocado a pensar,

No silêncio é aleatório pensamento

Não tem por onde escapar

Não está só, mas a lembrança do que fez sem pensar

Ou influenciado

Acho bom dispensar o Juiz

E o legado de juízo

Na sala do silêncio

O vazio que mora as verdades

Não tente esquiva, agora é tarde

A sombra transforma os lapsos em portais

O amálgama da alma com alma

E encontros ancestrais

O silêncio é o combustível da resiliência, mentor da paciência

Regenera o paciente quando a lua se vai

Do silêncio nasce a prospecção

E a magia da criação

Os dilemas viram temas

Nessa mente em construção

SÉRGIO CUMINO

O CATADOR DE RESENHAS

 

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

O ATO E SUAS ANTITESES


O ATO E SUAS ANTITESES

Os galanteios da ilusão

Embrutece os sentidos

Com sussurro atrevido

Bem aí, ao pé do ouvido

Desconstrói sua sina

Traumatiza até a libido

O ego embarga quereres

E acorrenta a crença

De liturgia bélicas

Monetiza seu caos

Tumultua novos saberes

Com a própria negação

Enquanto sangra o indivíduo

É protagonista no centro da arena

Interprete do seu melodrama

Da obra farsescas, que ilude

No controle do orgasmo

Sob o véu de Maya

E assim vida que segue

E as distopias negam realidade

Nesse espetáculo de marionete

É condutor e o fio que o conduz

Antagoniza sua própria verdade

Pressuposto dos desejos

É a sobra que surge na contraluz

Célere lampejos e muda de cena

E cada propósito não alcançado

Na dialética do desejo e obstáculos

Prova o fel da angústia amarga

Convencido de ser puro malte

É a narrativa que não desconfiou

É o proscênio de falsos paradigmas

depois do último ato, BLECAUTE.

SÉRGIO CUMINO

O CATADOR DE RESENHAS.  


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

VEM COM A VIDA RODAR

VEM COM A VIDA RODAR

As voltas que a vida dá

Essa roda que gira tanto

Chama o povo para roda gira

No sentido que o relógio manda

A “jornada do herói” que há de volta

Superado as paixões tenebrosas

Que volta e meia, vem assustar

Foram balaios redondos

manda aquelas rosas

Oxum põe ori a girar

Como a noite gira

Sem perceber a lua deita

Nas rotatória da vida , torna erra

Desde seguir a intuição

Faz se reincidente

E vê a roda volta , e pra desenrolar ?

Achar espaço nas delongas

Que a mente esconde no balão

A legenda da enrolação

Santa seja a prudência

Me deixa ao relento

Sentido vento de Oya

Vem como ciclone

E faz areia voar

Na roda da vida

Seja o eixo, ou vira a tração

Que te conduz como animal

Sob os olhos do céu aberto

Como sobe e desce

Emerge a luz, as vésperas da escuridão

E sobe procurando resposta

A dualidade começa a jogar

A coisa não reconhece a coisa

Em cada volta que dá

Tudo na esfera que gira é dual

Auto conduzido carrega o pecado

e servil embaça o reflexo interior

Onde encontrará o graal

Quando rola morro abaixo

A roda e condutor

O pesadelo o divide em partes

Descobre a radiancia que o faz emergir

Passa a ter um mundo a rodar

Na batuta da fé, regerá sua arte

SÉRGIO CUMINO.

CATADOR DE RESENHAS


terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

A DEPRESSÃO DA EXISTÊNCIA

A DEPRESSÃO DA EXISTÊNCIA 

A cada páreo que persiste 

A ilusão da existência 

Terceiriza o fardo

Num desfecho árduo

Para que dê audiência 

Aí não há divina providência que se renda as querências

Se esquiva dessa sabotagem 

Entre Eu e o Mim

Acho que deixei na gaveta 

De mitos esquecidos 

O martelo que quebra 

essa porcelana mofa

Que incomoda cá dentro

O delírio da resistência 

Convive com pressentimento 

Presumido, núcleo da farsa 

Oriundo das redes de sandices 

Bombardeio de tolices 

Que mutila os fatos 

És um quadro abandonado. de natureza morta

Mas o que importa é a busca

Não o status.

Como nuvem que passa

E traz tempestade nervosa

Para o alagamento moral

Dos pensamentos fugazes

Um suicidado abandonado 

Na margem da várzea

Lutando pelos sentidos 

Que a angústia rapta 

É protagonista e a corda 

Na medida do impossível 

SÉRGIO CUMINO 

O CATADOR DE RESENHAS 



  

                    

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

ALCEAR ANCESTRAL

ALCEAR ANCESTRAL

O caminho guiado pelo instinto 

passos dialogam com a terra

Como raízes e seu estigma

 numa vereda pulsante

Manifestada no vento

Nas folhas, pássaros e pensamentos

O legado do seu íntimo

Alçado numa aventura mambembe.

Tanto avança quanto fica

Estás além do livre arbítrio

Perde-se a noção do tempo

Contemplar revela magia

Quando a pedra é arquétipo

O raio e o trovão barravento

A jornada não é fácil

Tão pouco ficar parado

Despede das dúvidas

O presente é seu momento

A aventura e o sacramento

Num transe temporal

Visto na arqueologia de Darcy

Ribeiro, ribeirinho e afluentes

São parte da lisura ancestral

Manifesta o inconsciente

E baila cá dentro

Sob o coral dos quero-queros

A crença, experiência e o novo

 Descobre a cortesia

de si para contigo

E a temperança da alma

És a mais pura. 

 reverência espiritual.

SÉRGIO CUMINO

CATADOR DE RESENHAS


O POETA ERRANTE

 


O POETA ERRANTE

A tramoia dos padrões

É piso lizo que escorrega

E aí começa a epopéia

Poeta caído, anjo sem asas

Procrastinando sem chão

Subvertem o que liberta

Deixam vaga aberta a solução 

A árvore do conhecimento

Não dá frutos em terra tóxica

Alucinado na paranóia 

Faz o que dizem certo 

Para o que lutar?

 Se lhe deram a solução

 Mas a mente inquieta 

E o andarilho sem opulência 

Os arautos do conformismo 

Dizem: “aceita que dói menos”

Mesmo assim não se conforma

Sabe que a dor é conselheira

Vê a escrita como o remédio 

Espécie de divã interno

No dilema com seus infernos

Um embate com contraditório 

Segue sem procuratório

Um dissidente da caverna 

Um catador de resenha

Um Quixote errante

contra o vazio insignificante 

SÉRGIO CUMINO 

O CATADOR DE RESENHAS 

 

            

domingo, 23 de fevereiro de 2025

A ARTE DA MUTAÇÃO


A ARTE DA MUTAÇÃO 

A chave tá no discernimento 

Num recipiente cá dentro 

A alegoria do pensamento 

Um tablado que decorre

Último ato do seu drama

Provoca e é provocado 

Aí o inesperado se manifesta 

A dialética que acende 

Clímax, além do casual 

A evolução é perene 

Não podia ser diferente 

E supere os pérfidos

oportunistas de plantão 

Se vê de corpo presente 

Um refugiado das tocaia

Das hordas dos alienados 

E sobrepõe a idade da razão 

O início um descontrole

Estampidos na couraça 

Zumbidos cantam ao ouvido 

Que tentam ajustar conexão 

Se bem que já eram internamente conectados, 

Porém de outra dimensão 

Arrepios, visões inesperadas

ruídos na percepção 

Sem prospecção do por vir

Mas sente que virão 

Dão sinais cá e acolá 

Até às sombras são arautos 

Início de toda mutação 

- Hum se está louco?

Acredite, não é loucura 

É a arte da evolução 

SÉRGIO CUMINO 

CATADOR DE RESENHAS 


  

                           

sábado, 22 de fevereiro de 2025

PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS CORES


PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS CORES

O lamento eterno

Nós becos e favelas

Periféricos da baixada

 onde todos são invisíveis

Seja, preto, pardo ou pobre

A zona do extermínio

Quando a justiça cega

Tropeça na beira do abismo

Bate meta na bacia das almas

É mãe que enterra filho

E filho, que ainda não fala pai

Estão no balaio do extermínio

Do escudo cor de chumbo

E Bruno, Maria e José

Até crianças roubam futuro

Não são óbitos, são estatísticas

Quantos votos vale um morto?

Nessa política belicista ?

No cálculo do fascismo

Nas mãos da milícia

O sangue escorre nos bueiros

E somem no projeto Higenicista

Fascismo moderado bate o martelo

 primos de primeiro grau

Dos que empunham o punhal

verde amarelo

De republicano só tem o cano

E a benção da universal

Promessa de falsos messias

Escudo há de tornar tela

Da residência dos artistas

SÉRGIO CUMINO

O CATADOR DE RESENHA


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

ABRA A PORTA

ABRA A PORTA 

Transcender ilumina a sina

Na trilha arredia 

da floresta de pedra

O passo inseguro 

Faz não vê, 

 O pássaro que te protege

Perjúrio e retrocesso 

dos tote FFns programado 

Encalacrado na encruzilhada 

São tantas mazelas

Que se proclamam sinceras

laço que imobiliza o garrote 

Porquê não!? A porta fechada

outros tanto porquês 

E o apetite do conformado 

É corrente, presa aos pés 

Que modela o por vir

Uma corrida de obstáculos 

Sem destreza e decisão 

A sabotagem que o prende

Ao passado que não passa

As culpas que te condena

Nessa jornada de ilusão 

Trancas e juízo forjado 

Repassa o filme frustrado 

Que não há projeção 

A película que atormenta 

É a falácia que te conduz 

Foi preciso rasgar meu peito 

E a reflexão do leito

Para dar sentido a solidão 

O coração deu a letra

Canto ainda desafinado

ruído, da descrição regressa

O próximo passo será 

Entrando luz pela porta aberta.

SÉRGIO CUMINO 

O CATADOR DE RESENHAS 



    

                     

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

PALAVRA ROUBADA



PALAVRA ROUBADA

A palavra foi abolida

Do seu lugar de fala

Desnorteando seus sentidos

As parodias e prosódias na vala

E os fatos ficam o dito pelo não dito

Dilema do conflito verossímil 

O balaio do palavrado 

Rito verborrágico da bravata

Ideias palavrosas e toxicas

Não há compaixão muito menos empatia

Se a palavra chave é resistência 

A confusão do pretexto

Arregimenta-se fora de contexto

Algoritmos sequestram a palavração

Tem as silabas e fonemas sob dominação

A palavra dada é corrompida

Rebatizada e burlada

E os fios da meada ,perdidos

Pela tal incoerência armada

Sabem que a palavra é espada 

Sequestrada do embate dialético

O palato se abala, travam

A retorica e suas resenhas

Fraca infectada,

 pelas línguas dominantes

subvertem a coerência 

da soberania falante

pulverizam ensaios e filosofia

assim como a poesia

e todas escritas sagradas

em prol de narrativas burlescas

monetizam a discórdia 

contrariam perspectivas

do primor da língua 

e toda parte que lhe cabe

com parlatório vira-lata

são as metas da subserviência

com pobres palavreados.


SÉRGIO CUMINO –

 CATADOR DE RESENHAS. 


    

     

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

NAÚFRAGO DA ORLA

NAÚFRAGO DA ORLA

Ao levantar ancora 

A voz da razão se perde

Emudece, paralisa a ação

- Sou temor que lhe atenta,

A voz que rebenta 

 Da sombra do seu porão


Porém, há sempre um porém 

A tempestade se forma,

 sem uma nuvem no céu

O proeiro se perde da proa

A presunção fica aquém

na rota da incoerência


és âncora que não sai do chão 

Não há onde chegar

Quando o guia é a decepção

Essa paralisia apática 

E modelação estática 

O medo é seu artesão


Sem saída , sem chegada 

A paixão e seus rompantes

Perdem-se no nevoeiro do pensamento

É Naufrago do porto inseguro

Todos esforços em vão

Procura nas gaivotas a direção


Afere uma profunda solidão

Ancorado na orla rasa

Não discerne causa e efeito

 predestinado a pedir bença

no mundo de falsas crenças.

Aos piratas de terra seca


Sob a luz das estrelas

Quando vislumbra a direção

Não sabe se de Davi ou Salomão

Parecia um farol de navegação

Posta-se de joelhos em oração


Marujo cético vislumbra

Que seu navegar é impreciso

Passa o leme a intuição

Em busca do sonho perdido

Despede-se das marolas, 

depois as ondas de contenção


Rumo aos mistérios 

dos oceanos dentro de si 

Na magia dos sete mares 

Transcendem seus pecados afins

Despede-se das prosas

À navegar num mar de poesias


SÉRGIO CUMINO –

 CATADOR DE RESENHAS///


 

           

O IDIOTA

O IDIOTA

Chega à conclusão, que é melhor assumir 

Que não viu o e que sabe o que viste

Que a língua corrompida

Assim como nossa alma

Prospero repertórios das mazelas 

 dos embustes que nos apertam

e toda mentira do indignado

Asfixiam o senso comum nesse vai e vem

Bate e rebate da chacota 

As flamulas de sua bandeira 

Escorrega no mastro

Mostram suas garras

Conforme o cunham 

 dizem que melhor artefato

 a parte do que é do esperto

Alguns se encontram com

 a conveniência que lhes acenam

e tudo é relativo para que a treta

enrosque e aperta conforme a letra

se o mundo é dos espertos

sinal que a safra é ignorância

há demanda e benesse

que abrilhantam os olhos

o que transbordam nos bolsos

quando o ouro que provem do tolo

para nos mercadores da fé

um abate febril, largam 

ao relento da desesperança 

e os acionistas da desgraça celebram

em iates de vinte nos 

e um deles é para nos enforcar

depois da engorda

somos descartados como bagaço

como meros idiotas 

SÉRGIO CUMINO – 

O CATADOR DE RESENHAS   

        

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

PURGAÇÃO

PURGAÇÃO

Em suas procuras submerge

Para evadir do limbo temporal

Antes que os fios que o rege

 ao paladar da súbita empáfia 

e estrangule o que lhe resta


Orquestra de cordas da forca capital

Retórica, melódica e hipnótica

Para as escrituras e seus trilhões

As resenhas, antissistemas em pauta

E os trunfos das negações


 vida ,um penhasco sem opções

é o abismo que te traga 

e você que devora o abismo

voo solo, e ascensão da incerteza

 entenda que o precipício lhe fala


um zumbido da interferência

 na vendida subserviência 

em todo enredo que se ampara a farsa

zunido que atrai os sentidos

nessa esfera que nos assalta 


seja atento a necrofilia existentes 

Desse antro fóbico estéril

Nessa vala sem critério 

Antes que o capturem pela fabulação 

E o deixe em vago deletério


Em busca do alento

Após batalhas e provações

Encontre seu centro e redenção

E o mundo das possibilidades

Germina a humanidade soberana 


Não lhe faz menor e nem maior

Plenitude pulsando em sua catedral

Mesclam o monge e o templo

Vida sem tempo e espaço

Quando viver se torne um espetáculo


SÉRGIO CUMINO -

 o CATADOR DE RESENHAS













         


ERA

ERA

Se era, o que será ?

Será que sou eu? Não sei.

Se for, como saber? sei lá.

Ser ou não ser, a questão está dada

Se for será.

O que sei que desde lá

Era proeminente 

Emergi a militância confusa

Com os bordões afirmativos 

Algumas coisas nunca mudam

Se a Era qualquer que seja 

Será a Era das duvidas?

Sei que são males obtusos 

Dessa vida é cíclica 

Com seus giros nauseantes

Temo as serpentes gestantes

Em suas desovas

Regressam os primatas de Darwin 

Que blasfemam contra o óbvio.

Essa tormenta será que era pra ser?

Porem proclamam serem

Além do bem e do mal

Que bom seria 

 Se fossem o olhar auspicioso

Do poeta e suas profanidades boêmia 

Quem Veem a boca da praia, como uma gargalhada de espumas

Ou a atriz de outrora no tablado com sorrisos cintilantes

Tornar-se mulher no rito de gaya

Mas hoje na era do descaso

riso é como um riacho, que teme a era da seca

A estiagem da vida , Alerta a era da incertezas 

Sofrida tanto quanto oprimida

Fere o amor e res significa a dor 

Numa era de vale tudo

Avolumando sem eira nem beira

Submerge no terceiro ato

A estética duvidosa de nossa era

É a erupção da era do caos 

E suas provisões dantescas.

SÉRGIO CUMINO -

 CATADOR DE RESENHAS    

         

sábado, 15 de fevereiro de 2025

A SAGA DOS DISSIDENTES

 

A SAGA DOS DISSIDENTES 

.O pássaro relutem-te 

No sonho da revoada

Sobrevoa a queimada

Do corpo presente

Das possibilidades alternadas

Desse terror vigente

Da sina requentada que amarga

 Padece não compreende

A flama ordenada e seus contingentes

Queima as perspectivas do povo

A entregar paulatinamente

Mesmo resistente ao estrabismo

Que calam os visionários

Confiscam o tônus, assim com os sonho

Eis o risco a beira do abismo

O chama com a retórica

Do conformismo vassalo

Altera o riscado por anomalias crespadas

Quando o medo atinge maioridade

Despenca ou cria asas

Capturam a fé a crenças correlatas

Urgem em estética que domina

Em benção de pastores lacaios

Algozes da periferia da mente

 Tutelado pelo déspota o faz segregado

Nessa saga dos dissidentes.

SÉRGIO CUMINO 

CATADOR DE RESENHAS.


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

LAPSOS DESMEDIDOS

LAPSOS DESMEDIDOS

Pausa , acelera ,perde-se 

 não importa o quanto espera 

passos passados incertos

 Faz Temporalidade relativa 

 Marca-se nos traços

A Pele traduz se pelo estigma 

vivida e olhar experiente 

 Sem medidas ao acaso 

período estagnado, 

 tempo perdido fatídico 

 Que não volta mais

 Calado ao tempo roubado 

 atraso predestinado 

Desmedido aos lapsos 

 Faz do tempo incerto

 Instável nos tempos difíceis 

Ansiedade burla consciência 

Dar se conta do que espera

 Funcional e irreal 

 O vazio dos sentidos 

 Ou repleto de delongas

Testemunho ocular. 

 No quebrar das ondas. 

 Vê o tempo passar.

 no decorrer do período

 Passa e repassa por: 

Relevantes acontecimentos 

Estou perdido no tempo. 

 Vai se, aponta a frustração 

 A gestação é prova dos nove 

Uma jornada de fragmentos

 prazer é prenúncio da dor

 Alegrete a nota do desejo

 Dessa partitura atemporal 

 E a resenha do meu rito. 

 Encontrar a chave do tempo 

Que abre a porta do templo 

A árvore do divino Tempo 

Dará o prumo ancestral 

 tempo programado avariado

 É hora de partir. É hora de chegar. 

 É hora de morrer. 

 Dentro dessa temporalidade 

Espírito do tempo. 

 É o compasso do coração

 desde velhos tempos

 Mesmo com contratempos 

Esse é o tempo de viver.

            SÉRGIO CUMINO 

   O CATADOR DE RESENHAS