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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

A DEPRESSÃO DA EXISTÊNCIA

A DEPRESSÃO DA EXISTÊNCIA 

A cada páreo que persiste 

A ilusão da existência 

Terceiriza o fardo

Num desfecho árduo

Para que dê audiência 

Aí não há divina providência que se renda as querências

Se esquiva dessa sabotagem 

Entre Eu e o Mim

Acho que deixei na gaveta 

De mitos esquecidos 

O martelo que quebra 

essa porcelana mofa

Que incomoda cá dentro

O delírio da resistência 

Convive com pressentimento 

Presumido, núcleo da farsa 

Oriundo das redes de sandices 

Bombardeio de tolices 

Que mutila os fatos 

És um quadro abandonado. de natureza morta

Mas o que importa é a busca

Não o status.

Como nuvem que passa

E traz tempestade nervosa

Para o alagamento moral

Dos pensamentos fugazes

Um suicidado abandonado 

Na margem da várzea

Lutando pelos sentidos 

Que a angústia rapta 

É protagonista e a corda 

Na medida do impossível 

SÉRGIO CUMINO 

O CATADOR DE RESENHAS 



  

                    

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