Os galanteios da ilusão
Embrutece os sentidos
Com sussurro atrevido
Bem aí, ao pé do ouvido
Desconstrói sua sina
Traumatiza até a libido
O ego embarga quereres
E acorrenta a crença
De liturgia bélicas
Monetiza seu caos
Tumultua novos saberes
Com a própria negação
Enquanto sangra o indivíduo
É protagonista no centro da arena
Interprete do seu melodrama
Da obra farsescas, que ilude
No controle do orgasmo
Sob o véu de Maya
E assim vida que segue
E as distopias negam realidade
Nesse espetáculo de marionete
É condutor e o fio que o conduz
Antagoniza sua própria verdade
Pressuposto dos desejos
É a sobra que surge na contraluz
Célere lampejos e muda de cena
E cada propósito não alcançado
Na dialética do desejo e obstáculos
Prova o fel da angústia amarga
Convencido de ser puro malte
É a narrativa que não desconfiou
É o proscênio de falsos paradigmas
depois do último ato, BLECAUTE.
SÉRGIO CUMINO
O CATADOR DE RESENHAS.
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