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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

O ATO E SUAS ANTITESES


O ATO E SUAS ANTITESES

Os galanteios da ilusão

Embrutece os sentidos

Com sussurro atrevido

Bem aí, ao pé do ouvido

Desconstrói sua sina

Traumatiza até a libido

O ego embarga quereres

E acorrenta a crença

De liturgia bélicas

Monetiza seu caos

Tumultua novos saberes

Com a própria negação

Enquanto sangra o indivíduo

É protagonista no centro da arena

Interprete do seu melodrama

Da obra farsescas, que ilude

No controle do orgasmo

Sob o véu de Maya

E assim vida que segue

E as distopias negam realidade

Nesse espetáculo de marionete

É condutor e o fio que o conduz

Antagoniza sua própria verdade

Pressuposto dos desejos

É a sobra que surge na contraluz

Célere lampejos e muda de cena

E cada propósito não alcançado

Na dialética do desejo e obstáculos

Prova o fel da angústia amarga

Convencido de ser puro malte

É a narrativa que não desconfiou

É o proscênio de falsos paradigmas

depois do último ato, BLECAUTE.

SÉRGIO CUMINO

O CATADOR DE RESENHAS.  


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