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domingo, 23 de fevereiro de 2025

A ARTE DA MUTAÇÃO


A ARTE DA MUTAÇÃO 

A chave tá no discernimento 

Num recipiente cá dentro 

A alegoria do pensamento 

Um tablado que decorre

Último ato do seu drama

Provoca e é provocado 

Aí o inesperado se manifesta 

A dialética que acende 

Clímax, além do casual 

A evolução é perene 

Não podia ser diferente 

E supere os pérfidos

oportunistas de plantão 

Se vê de corpo presente 

Um refugiado das tocaia

Das hordas dos alienados 

E sobrepõe a idade da razão 

O início um descontrole

Estampidos na couraça 

Zumbidos cantam ao ouvido 

Que tentam ajustar conexão 

Se bem que já eram internamente conectados, 

Porém de outra dimensão 

Arrepios, visões inesperadas

ruídos na percepção 

Sem prospecção do por vir

Mas sente que virão 

Dão sinais cá e acolá 

Até às sombras são arautos 

Início de toda mutação 

- Hum se está louco?

Acredite, não é loucura 

É a arte da evolução 

SÉRGIO CUMINO 

CATADOR DE RESENHAS 


  

                           

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