A ARTE DA MUTAÇÃO
A chave tá no discernimento
Num recipiente cá dentro
A alegoria do pensamento
Um tablado que decorre
Último ato do seu drama
Provoca e é provocado
Aí o inesperado se manifesta
A dialética que acende
Clímax, além do casual
A evolução é perene
Não podia ser diferente
E supere os pérfidos
oportunistas de plantão
Se vê de corpo presente
Um refugiado das tocaia
Das hordas dos alienados
E sobrepõe a idade da razão
O início um descontrole
Estampidos na couraça
Zumbidos cantam ao ouvido
Que tentam ajustar conexão
Se bem que já eram internamente conectados,
Porém de outra dimensão
Arrepios, visões inesperadas
ruídos na percepção
Sem prospecção do por vir
Mas sente que virão
Dão sinais cá e acolá
Até às sombras são arautos
Início de toda mutação
- Hum se está louco?
Acredite, não é loucura
É a arte da evolução
SÉRGIO CUMINO
CATADOR DE RESENHAS
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