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quinta-feira, 13 de março de 2025

A INDIFERENÇA RECICLADA

 

A INDIFERENÇA RECICLADA

Loucura nessa vida 

É o caos pulsando

De manhã até fim da tarde 

Que faz me catador andante

Resenhando quando ando

Não canto, não danço 

Deixo a loucura interna 

Interaja, com o diálogo 

Análogo a um peripatético 

Interagir com cabaré na mente

Espécie observador cético 

Arranhando uma opereta

Com elenco diversificado 

Mantendo olhar discreto

Desde aquele mal humorado 

  as ondas de caretas

Hordas do descasos

Turista mal amado 

Sob sol pelando 

Quase alucinado 

Reciclado põe no saco

Segue avante

Com a benção de Iemanjá 

Na estância de praia grande 

Assumo o tiozinho pacato 

Porém de fino trato

Pelo caminho eu penso 

Junto ao Invisível desalento 

Seguindo contra vento

Passo pelo percurso

 percussão sem compasso 

É a fome que para passar o tempo, reverte em pensamento 

Isso quando possível 

Somando a miséria a maresia

Que converte em poesia 

A marola da hipocrisia 

A criação é o ímpeto

E o que diferencia 

Que não vem da alma

Essa vem do fígado.

SÉRGIO CUMINO 

O CATADOR DE RESENHAS 

  

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