A MORTE DE EROS & THANATOS
A morte mora ao lado
Estupidez reflete
A extensão da sombra
No bairro, vizinho ,na cama
Na igreja e esbórnia
Pandemia da inépcia
A inquisição que vocifera
Contra organismo de saúde
Negativismo e os costumes
Regimes absolutista
Estupidez normativa
Sabotando a semiótica
Muralha a região dos desejos
E lamento da imigração
Larga razão no limbo
Seja o que Deus quiser
Qualquer parte da esfera
Procria guerras eternas
Moral de rebanho
Afogando debate
Apontam Culpados
No fervor da conveniência
E os inimigos imaginários
Torna certo o que é improvável
Leva cunha de verdadeiro
Destaca na capa
Portifólio da Arrogância,
-O que importa que eu acho
Submundo que germina
Lavam dinheiro e as mentiras
Na máquina da repetição
A tese da ignorância
E Manchete subsidiada
Na soberba do preconceito
Desfaçatez sedutora
Sintaxes e semânticas
na cara de paisagem
Da Imprensa burguesa
Que supera o próprio mal
O racismo nas estruturas
Que carregam as máculas Cooptam símbolos
Ressignifica ordem mundial
Para fluxo de honorários
Atrocidades sob véu do bem
Uma overdose de fatos raso
Ilusões confortam
Decreta o fim da reflexão
Amor é subversão
E o direito de ser diferente
Absurdo no tudo do mesmo
Resumido em frase de efeito
Para fácil absorção
SÉRGIO CUMINO
O CATADOR DE RESENHAS
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