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sexta-feira, 28 de março de 2025

A MORTE DE EROS & THANATOS

A MORTE DE EROS & THANATOS

A morte mora ao lado

Estupidez reflete 

A extensão da sombra 

No bairro, vizinho ,na cama

Na igreja e esbórnia 

Pandemia da inépcia 

A inquisição que vocifera

Contra organismo de saúde 

Negativismo e os costumes

Regimes absolutista 

Estupidez normativa 

Sabotando a semiótica 

Muralha a região dos desejos 

E lamento da imigração 

Larga razão no limbo

Seja o que Deus quiser

Qualquer parte da esfera

Procria guerras eternas

Moral de rebanho 

Afogando debate

Apontam Culpados 

No fervor da conveniência 

E os inimigos imaginários

Torna certo o que é improvável 

Leva cunha de verdadeiro 

Destaca na capa

Portifólio da Arrogância, 

-O que importa que eu acho 

Submundo que germina

Lavam dinheiro e as mentiras

Na máquina da repetição 

A tese da ignorância 

E Manchete subsidiada

Na soberba do preconceito 

Desfaçatez sedutora 

Sintaxes e semânticas

na cara de paisagem 

Da Imprensa burguesa 

Que supera o próprio mal

O racismo nas estruturas 

Que carregam as máculas Cooptam símbolos

Ressignifica ordem mundial 

Para fluxo de honorários 

Atrocidades sob véu do bem

Uma overdose de fatos raso 

 Ilusões confortam

Decreta o fim da reflexão 

Amor é subversão

E o direito de ser diferente 

Absurdo no tudo do mesmo 

Resumido em frase de efeito 

Para fácil absorção 

SÉRGIO CUMINO 

O CATADOR DE RESENHAS   

                                

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