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PROEZAS DA RAINHA GUERREIRA
Virginiana predestinada
A maçã cai do pé antes do tempo
Sua mãe a faz empoderada
Adversidades já no berço
Enfrenta maremotos desde cedo
É filha de Iemanjá Ongunté
Não precisa dizer mais nada
Enfrenta o que mostrava fadada
Seria intensa a guerra
Pressuposto básico vira bandeira
Externa quanto mitológica
Que faz a poesia flexível
Limiar, da onda e a partícula
E a vida não a poupa de provas
Jornada noutro nível
na puberdade lhe deu foco
Mulher, dará a luz
proeza feminina ,formou suas crias
Valentes do próprio destino
E as provações penosa da heroína
Ori é o mar que submerge
Digestão e a nova energia
espiritualidade e seus mistérios
Ataque sério ao seu castelo
O sacrifício dos medos
Epopéia de uma sina
Bambeou os joelhos
Lhe deixou de muleta
Batalha com a sombra
Que agrava percalços terrenos
As avarias a fez forte
Mas na sua retaguarda
o Deus do início e do fim
É Omulu e sua abençoada palha
É mulher guerreira, muito centrada
Na jangada da morte e ressurreição
Tiraram lhe o direito de ver
para não ser formada
Mas Ayra lançou seu raio
Tornou a advogada
Questiona justiça, lágrimas retida
Não há recompensa sem renuncia
Senhor das chagas concedeu
a visão . Mas tirou as lágrima
para não se mostrar fraca
Suas dores compadecem
Com dores alheias
Maturidade, rodas viraram pernas
Mobilidade pelo mal caminho
Deficiente engajada
Enfrenta as lástimas da vida
Por mares desconhecidos
Desse povo resistente
Sua história é recompensa
Cada Vitória conquistada
Revela sua jornada
Após do terror do mar noturno
A um farol que a ilumina
A radiância reverbera
Triunfo da mente sabia
Fez do campo realeza
É a mulher e menina
Guerreira forte, persevera, não foge
O nome ensina, sinaliza o teste
Deusa juramento,
divina abundância.
Vida longa a minha a nossa
Rainha Elizabete
SÉRGIO CUMINO
POESIA COM DEFICIÊNCIA
Poema dedicado a minha heroína Elizabete Nascimento
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