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domingo, 9 de março de 2025

DESPERTAR

DESPERTAR 

Despertar da reclusão

Além daquele medo

Que o faz hibernar

Há o desapego

Que o tira do lugar

E o depara com a sombra

Do delírio sagaz

Que tem muito a ensinar

Teorias mirabolantes

Está ali no escuro

Com seus segredos

Desejos e receios

A bases dos frustrados

Aqueles que não saíram

Do sopro do relato

Está na zona de conflito

Amores mal resolvidos

Moradia do tormento

Para desvia- lo do autentico

O marinheiro não faz de marolas

Assim como poeta de espumas

teorias são conforto e pretextos

Os detalhes, que o faz avançar

Dedicar se ao seu melhor

Na humanidade horizontal

Há uma busca vertical

Experiência da dor

E excelência do amor

ingredientes do existencial

Para reporta lo a si mesmo

E o bom senso de abdicar

As couraças externas

Que não veste mais em você

Não quebre suas promessas 

Que firma consigo 

Seja guardiã de suas escolhas

Se não outros o serão

SÉRGIO CUMINO 

CATADOR DE RESENHAS 










  

    

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