DESPERTAR
Despertar da reclusão
Além daquele medo
Que o faz hibernar
Há o desapego
Que o tira do lugar
E o depara com a sombra
Do delírio sagaz
Que tem muito a ensinar
Teorias mirabolantes
Está ali no escuro
Com seus segredos
Desejos e receios
A bases dos frustrados
Aqueles que não saíram
Do sopro do relato
Está na zona de conflito
Amores mal resolvidos
Moradia do tormento
Para desvia- lo do autentico
O marinheiro não faz de marolas
Assim como poeta de espumas
teorias são conforto e pretextos
Os detalhes, que o faz avançar
Dedicar se ao seu melhor
Na humanidade horizontal
Há uma busca vertical
Experiência da dor
E excelência do amor
ingredientes do existencial
Para reporta lo a si mesmo
E o bom senso de abdicar
As couraças externas
Que não veste mais em você
Não quebre suas promessas
Que firma consigo
Seja guardiã de suas escolhas
Se não outros o serão
SÉRGIO CUMINO
CATADOR DE RESENHAS
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