DILEMA NAVEGANTE
As gavetas dos sentidos
Estão em vazio estado
Inspecionado pelo desapego
E seus maus tratos
Na abolição dos status
Devolve prazeres de terceiros
e o desejo emprestado
Não contemplar o absurdo
Fique calado e saia mudo
Não busca significados bastardos
Dos formadores de opinião
Versão opressão e vice versa
No calvário subjetivo
Traga protagonismo para si
E as circunstâncias, resposta
Não justificativa de rebanho
Ser aprendiz do erro
Incapacita ser vítima
Empantufado de existência vazia
Reverbera imprudência
Na medida do impossível
Antes que perca
A última gota de autenticidade
Na estação do desespero
Amarrado a insegurança
Prestes a afogar a esperança
No lodo e seus arroubos
Lhe tira perseverança
Por augaritimos da rede
Lhe pesca como cardume
De um pescado barato
Num cardápio de ilusões
Vira produto enlatado
Em conserva na ignorância
O que confere essa canoa
Um autêntico pau mandado
Desse dilema navegante
Quando se torna pescado
Padrões lhe tiram escamas
Com estruturas massacrante
Escolha a rota da vida
Ou acabará amontoado
na prateleira de mercado
SÉRGIO CUMINO
O CATADOR DE RESENHAS
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