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terça-feira, 25 de março de 2025

DILEMA NAVEGANTE

DILEMA NAVEGANTE 

As gavetas dos sentidos

Estão em vazio estado

Inspecionado pelo desapego

E seus maus tratos

Na abolição dos status

Devolve prazeres de terceiros

e o desejo emprestado

Não contemplar o absurdo

Fique calado e saia mudo

Não busca significados bastardos

Dos formadores de opinião

Versão opressão e vice versa

No calvário subjetivo

Traga protagonismo para si 

E as circunstâncias, resposta 

Não justificativa de rebanho 

Ser aprendiz do erro

Incapacita ser vítima 

Empantufado de existência vazia

Reverbera imprudência 

Na medida do impossível

 Antes que perca

A última gota de autenticidade 

Na estação do desespero 

Amarrado a insegurança

 Prestes a afogar a esperança 

No lodo e seus arroubos 

Lhe tira perseverança 

Por augaritimos da rede

Lhe pesca como cardume 

De um pescado barato 

Num cardápio de ilusões 

Vira produto enlatado 

Em conserva na ignorância

O que confere essa canoa 

Um autêntico pau mandado 

Desse dilema navegante

Quando se torna pescado 

Padrões lhe tiram escamas

Com estruturas massacrante 

Escolha a rota da vida

 Ou acabará amontoado 

na prateleira de mercado 

SÉRGIO CUMINO 

O CATADOR DE RESENHAS 

                       

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