A loucura tem seu lugar de fala
Insanidade faz rococó da realidade
Desde a puberdade
da opressão que ilude
Fazem de lustre da sala
Sem energia.
Quando paradigma fragiliza
A convivência da penúria
É refúgio dos tolos
Longe do contágio
Ignora os filtros
da insanidade das castas
a por venturas convencionadas
O bobo da corte e a anedota
sem nota de roda pé
Riso coroa a razão
Expõe a latrina da doutrina
O crepúsculo do escrúpulos
Nesse papo de maluco
Subverte a lógica
Num calculo de atenção
A vista de um novo ponto
De quem não teme o ridículo
O riso é crítico da estética
Das regras cínicas
Deixa o patético insonso
Resiste a apatia coletiva
ressignifica a compaixão
Genialidade de Parsifal
Peregrinação de cada graal
Nesse grande vale da vida
É a ventania que te leva
Desprende dos pretextos
Ela sabe, pra onde indica
Os moinhos de vento
Transcender a realidade
Em Êxtases Quixotescos
SÉRGIO CUMINO
O CATADOR DE RESENHAS
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