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quarta-feira, 12 de março de 2025

SER SEM ENQUETE

SER SEM ENQUETE 

Ser alguém na vida

É que todos projetam

Mas por qual prisma?

Da obediência eterna

Do guia da aprovação 

Criação de uma persona

Na máscara que acredita ser

Mas elas não são eternas

Cairão como fruto maduro

Quando a dor se revela,

Apodrecerão no chão que cultivou

o dia do revés, tudo desmorona

Semelhante a torre do tarô 

 frágil personagem que adotou

Funcional, alinhavando a trama 

Aí pergunta :- para onde eu vou ?

Nada se encaixa na perspectiva vã 

Cabe o cultivo da terra 

 que a procrastinação abandonou 

 a plateia do show 

 o público que se revelou 

É fumaça que a vida dissipou 

O dilema das escolhas se impõe 

a vaga lembrança do que foi

Antes da mentira ordenada

Dessa ficção descabida 

Que justifica a subserviência 

Haja disponibilidade a clemência 

Nova base a indulgência 

Onde tudo é recomeço 

Junta-se aos tropeços

Que dará nos próprios cacos

Deverá sair do automático 

Ressignificando perante si

 Reconstrução está na constância 

Sem dependências morais 

Impostas pelo vulgo opressor 

Para garantir que não regresse

a sopa da subordinação 

Troca vazio vigente para novo

Estando apegado a obediência 

  o ego resiste deixar o palco

Quando deveria ser pilar

O retorno das estruturas

Emerge dos escombros 

Do proselitismo arraigado 

Liberdade de um eu soterrado 

Sem crise de identidade 

Um herói em frangalhos 

a batalha da alma com medo

Os sonhos são sussurros

e mostrará como derrubar muros

 Dará a Cezar o que lhe cabe

Não sucumbirá a vaidade 

Sua consciência não se ilude

Vivenciara sua plenitude

Em seu próprio alicerce 

O porá por inteiro 

Na vereda do destino 

SÉRGIO CUMINO 

O CATADOR DE RESENHAS 











  

                                

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