LIBERTA SUA CRIANÇA
Liberta sua criança
Das grades do imaginário
Intangível mas previsível
Cria se na tenra idade
Sem grito nem berros
Demarca os limites
Conforme programado
Frustrado e bloqueado
E o medo condicionado
Em seu subterrâneo
Submete a infância
Tiram lhe esperança
Da Inocência viçosa
Idealiza se a presa
Do que compõe sua cela
Nos padrões recorrentes
Faz se o elo com estigmas;
Porque o medo escraviza
Mas quando destino é desafio
Nas encruzilhada da vida
A pureza se manifesta
Como âmago contesta
Um gatilho que se ativa
Da jornada mal resolvida
Tolice negala, é resistência
Que sabiamente o desarma
Surge o pânico vigente
Regresso intransigente
Se permitir por si ressignifica
E resgata das falsas correntes
E a liberta do inconsciente
subsolo da mente
E integra o que era renegada
clímax de conto de fadas
Quando se permite ser
Na pujança da vida
Acasala intuição e criação
E a cura de suas feridas
SÉRGIO CUMINO
O CATADOR DE RESENHAS
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