PIERRÔ ABANDONADO
Na verborragia do silêncio
Em confronto a realidade
Cuja finalidade somem
Captura dos princípios
Um vazio a ser preenchido
Pelo regimento da ilusão
Onde não é que supõe ser
São meios que decompõe os fins
E a arte edital do recomeço
Na epidemia de falos contexto
Com doenças modernas
e paranoias sistêmica
Estresse da pausa dramática
Que dão audiência condutora
Dessa máquina de moer cultura
E genocida das virtudes identitária
Lidera estatísticas
de morticínio ativistas
Que vivem no fio da navalha
Nos padrões do andar de cima
Deliberam esperança enlatada
E migalhas que são migalhas
E todo um critério
A paridade da Reflexão
Com um balão hélio
De ilusão gasosa
Dissemina em culpa do esqueci-me
Ultrapassam o tempo de validade
Necropolitica em dose homeopática
Mercado esse ente fundiário
Mais parece agente funerário
De braços com arrombo acionistas até resistência vira mercadoria
Monetizada nas plataformas capitalista
E a mormaceira da vida faceira
É abstinência do joinha
Se tendência for, lhe dará honrarias
Talvez seja pierrô abandonado
e o trono descartável
SÉRGIO CUMINO
O CATADOR DE RESENHAS
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