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quarta-feira, 5 de março de 2025

PIERRÔ ABANDONADO

PIERRÔ ABANDONADO

Na verborragia do silêncio

Em confronto a realidade

Cuja finalidade somem

Captura dos princípios

Um vazio a ser preenchido

Pelo regimento da ilusão

Onde não é que supõe ser

São meios que decompõe os fins

E a arte edital do recomeço 

Na epidemia de falos contexto 

Com doenças modernas

e paranoias sistêmica

Estresse da pausa dramática

Que dão audiência condutora

Dessa máquina de moer cultura

E genocida das virtudes identitária

Lidera estatísticas

 de morticínio ativistas

Que vivem no fio da navalha

Nos padrões do andar de cima

Deliberam esperança enlatada

E migalhas que são migalhas

E todo um critério 

A paridade da Reflexão 

Com um balão hélio

De ilusão gasosa 

Dissemina em culpa do esqueci-me 

Ultrapassam o tempo de validade

Necropolitica em dose homeopática

Mercado esse ente fundiário

Mais parece agente funerário

De braços com arrombo acionistas até resistência vira mercadoria

Monetizada nas plataformas capitalista

E a mormaceira da vida faceira

É abstinência do joinha

Se tendência for, lhe dará honrarias

Talvez seja pierrô abandonado

e o trono descartável

 SÉRGIO CUMINO 

O CATADOR DE RESENHAS 

  

      

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