DESAFIO DE SER FELIZ
Onde mora a felicidade
E qual significado
Parece óbvio, nem tanto
damos início ao portanto
Das procuras seculares
Luxúrias do prazer
O engodo do status
Trapaças dioturnas
Se quer encontra o sumo
Para dizer que escorre pelos dedos
não identifica atalhos
Tempo de vida
Não emite certificado
O desencontro revelado
num vazio indulgente
Cinismo do fazer de conta
Falta de sentido se externiza
E não pode ser comprada
corroem as possibilidades
As coisas que vem e vão
Geram vulnerabilidade
E os objetos de consumo
O distância da felicidade
Assim gira a roda da vida
Não encontrará no destino
Passam estações e nada
É que não mora na jornada
É o primor de foro íntimo
Que sempre o desviaram
Não importa galeria de estímulo
E suas drogas sintéticas
Aos impactos do momento
Sendo que é bem durável
não manifesta na inquietação
Nem negligência a quem amamos
Contingência e sua adaptação
São caricaturas de seus infernos
Como os rompantes da ostentação
A felicidade está no amor próprio
Não em valores externos.
SÉRGIO CUMINO
O CATADOR DE RESENHAS
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