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sábado, 8 de março de 2025

DESESPEROS BASTARDOS

DESESPEROS BASTARDOS 

Medo virou mercadoria

Por vias incertas

Objeto de desejo

Consumo em doses alternadas

Fragilizado perde o propósito 

E lhe transforma em produto

Ou prestador de serviço 

A Verdades ilusórias

Da realidade líquida

Escorre pelos dedos

O que restou do amor

Evaporam com segredos

Resquícios de prazeres 

Falácias da memória 

Perdidas nesse meio tempo

Com incerteza e seus receios

Chantagens subjetivas

Transferência instantânea 

Doenças monetizadas

E as retóricas pandêmicas

Saúde é mercadoria 

Que agiliza seu descarte 

Quando a dor é privatizada

-gostaria de fazer um aparte

 do que me resta para abate

E laços que não se completam

Desqualifica a nova tendência 

Cujas esperanças voláteis 

De pronto são pulverizadas 

O lançamento de amanhã 

Já nasce superado 

Antenados desorientado

Dos produtos lançados 

De paz e guerra 

Anomalias geopolíticas

Fugas dos acuados 

E mentes polarizadas

Corre a muralha que desafia 

Fuzilamento de futilidade 

Ou imigração bastarda

A valores maquiados

Que a narrativa lhe prega

e recebem do outro lado

Da mesma moeda.

SÉRGIO CUMINO 

O CATADOR DE RESENHAS 

  

                   

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