PERPÉTUA SINA
Irracional jeito de ser banal
Na luta pela aceitação
Agarra-se a falsos paradigmas
Desvirtua a própria sina
Por ilusória, mania de ser
Questiona onde te encaixa
Vem de fora o que manifesta
No seu jeito desorientado
recebe título de subserviência
Cujo dividendos são dos meios
Os ressentimentos cega a razão
Terceiriza a solução
Que expressa o previsível
Qual fora a direção
prazer de te anular
Ciclo vicioso e estrutural
Ressentimentos traiçoeiro
Indica o caminho que não chega
Tantas voltas que apagou
o ponto de partida
A estaca zero se perpétua
Como determina seu castigo
Na categoria de “moral escrava”.
Pretos, pobres e pardos
Sem dizer dos subjugados
E sua submissão virtuosa
A farra das anomalias
Chama excremento de messias
SÉRGIO CUMINO
CATADOR DE RESENHAS
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