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quarta-feira, 26 de março de 2025

FLUXO DE CAPITAL

FLUXO DE CAPITAL

Há uma rede no subsolo

Há poesia do subterrâneo

De um sub povo, acordado

A miséria paga dobrado

Um fato consumado

Um dengo de alta de juros

Sei lá o que, neoliberal

Verborragia dos falsários

Autarquia vira bruma

Na calada da noite

A catarse das pratas

Paraíso fora do mapa

Protagonismo oculto

Para os acionistas vitimização

 Edital da imprensa arrendada

 .Geopolítica das bolsas

Do vil mercado

E o teatro de sombras

Até o inatingível, factoide

Do dialeto sem eita nem besta

Síndrome de Judas

E o que fala não se escreve

Por apenas trinta moedas

Fique até final do vídeo

Qual custo da ferida

Essa sangria não sacia

Curtida a chagas alheia

Incompatibilidades da farsa

Dialética contra narrativa

É a tomada da ruas

A utopia das células

A profecia do espírito

A faixa esticada, mãos calejadas

Reafirmar a palavra de ordem

No estigma da jornada sofrida

A intuição é o louco

Desse fisiológico 

de cartas marcadas

SÉRGIO CUMINO

O CATADOR DE RESENHAS


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