REVOADA - MENTE
O motor do pensamento
Ronca mais que o abuso
Das ranhuras do tráfego
Histriônica narrativa
Sob o canto dos pneus
Corrompe a indagação
e te consome pela palma mão
O perfil compartilhado
dados embriagados
No mito do vinho de palma
E toda manifestação mundana
Faz a sina dar cavalo de pau
E os valores da conexão
Cuja luz desconjura a sombra
O compasso iluminado
O desafio a solitude
Quando está em modo avião
Respira o silêncio sem poluição
Onde a paz é seu retiro
Que o desvia de certos gatilhos
Preferido pelo fel da fábula
É jangada aderiva
nas ondas sonora
Sirenes das emergência
Indica lamento das dores
a procura de socorro
Ao mesmo tempo
que grita pra dentro
Medo e o apavoro
Equilíbrio desapega
Das curtidas baluarte
Das muletas da existência
A essência do sagrado
Faz jus a pertinência
E todo axé que trará
Desse brinde solitário
A convicção do eremita
Resgata da torre
A graça Fun Fun
Das águas de Oxalá
Onde o nada é tudo
Para a mente flutuante
Sobre a benção de Orixá.
SÉRGIO CUMINO
O POETA DE AYRA
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