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domingo, 2 de março de 2025

A TRAIÇÃO DO RECALQUE

A TRAIÇÃO DO RECALQUE 

A traição do inimigo oculto

Que desperta no abraço falso

E sente-a ponta do punhal

Alvo do recalque oposto

Que rasgara na carne

É composto em seu cerne

A camuflagem do ódio

Que externiza na alvorada

Aproveita a brisa do acaso

Para destilar seu fel

Tinta tóxica em singela pincelada

Compõe as sombras na arte da vida

Mercadores da fé são o ópio do povo 

Que renega em si despeja no outro

Não é um ribeirinho. É esgoto

Esse é ponto de partida 

o sorriso é o que disfarça

O prenúncio da mordida

Que antecede cada bote

-remete algo similar?

Não causa estranheza

Se quer é mera coincidência

O sarcasmo lambuzado de ódio 

É o extermínio velado da inocência 

Recebe conselhos da sabotagem 

Travestida de amigo

Subjetivando o quadro 

Sua natureza morta a cada dardo

Com veneno destilado em doses

Para que nada faça sentido 

Enquanto o amigo dissimulado 

Esforça se a ser

A falácia solidária 

SÉRGIO CUMINO 

O CATADOR DE RESENHAS 

  

           

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