SINE QUA NON
Cobra-me
o sustento da esperança
cobra,
mas cobra gostoso, cobra com arte
não cobre
só os beijos mas qualidade de sentir
com
todo o marketing de sua sensualidade
cobra
com sinuosidade encantada da cobra
e busquemos
o sagrado da criança
sem
requintes, brindes ou esforço
não é
uma promoção é emoção
e
invade aquela vontade de servir
ser
seu colo, seu porto
e
encantos é o que tem de sobra
e a
beleza do profundo faz mergulhar
em si,
no Olorum e no outro
o
frisson de escorregar no tobogã dos sentidos
da um
medo, um friozinho e tesão
e a
total entrega ao fluir
sem amarras,
roupas, tudo solto
brandura
do querer que se desdobra
se
multiplica com a intensidade
E que não
sabe explicar
e fica
mole com o toque da mão
e toda
sedução que não pode escapar
sua
mais pura essência, é alarde
seus
calores que querem namorar
vivenciamos
a satisfação
damos sentido
a vaidade
o
movimento e a manobra
folhas
sagradas tira o ruim
e seus
carinhos me deixam assim
eu
venço meu covarde
com
pensamentos a variar
Quando
for cobrar, já foi tarde
Porque
já estamos a navegar
SÉRGIO
CUMINO