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domingo, 30 de outubro de 2011

O COLO DO MEU BEM QUERER

O COLO DO MEU BEM QUERER

O que seria de mim?

Sem o desenho do carinho,

Com pinceladas de esperança

Traçadas ao horizonte,

Em cores do te quero

Na poesia da preguiça

Sutis ao meu caminho

Feliz como sorriso de criança

Alçada pela magia do olhar

Excitados de ternura

Entre fogo que sempre atiça

Evoca tudo que tenho de mais belo

Sussurros que não querem calar

Que me fazem ir avante pela doçura

Leva luz ao tudo que sinto

Na instigante magia da penumbra

Regada ao feitiço do vinho

Celebra o amar e a vida

E querer além do que a vista alcança

A esperança iluminada pelo luar

Assim suspira ao meu braço

Num aconchego do bem querer

Largados sobre dobras do lençol

Passando o filme da noite a rever

É o colírio que adoça os olhos

Toda poesia dessa doce fadiga.

A semente que me faz crescer

Como flores sob a luz do sol.

Torna-me forte a enfrentar

A vereda de vida sofrida.

SÉRGIO CUMINO

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

VOO ETEREO

VOO ETEREO


VOCÊ
A
Lua
como
a vida em
ansiedade em
seu movimento;
de ser , crer e de sentir
o desejo de estar para crer
e sentir para ser. um mordiscar no
ombro, sussurros como sopros divinos
são mediúnicas forças avançam e prosperam
mutuamente  integrando– se  na  alma e na VIDA.
Desejo que nasce do sexo, no plexo, e nos arquétipos
Vontade que unifica o selvagem, a razão com força ancestral
No rito da vida dançaremos até atingir a mais pura – transparência
Não deixar que o fantasma, o passado, seja um muro repressor presente.
Veredas vindouras proporcionam o viver, pensar e amar, dando movimento.
A realização é nobre quando gira em torno de profundos princípios e sonhos
EU Eu e Mim, nos declinamos para bela mulher, e encontramos o Santo Graal. MIM

SÉRGIO CUMINO - POETA DE AYRÁ




sábado, 15 de outubro de 2011

SIRVO-TE AMADA

SIRVO-TE AMADA


Entoou-te mulher menina

Você é alento para eu sentir

Sou menino, quero te respirar.

Ser que seus suspiros rapina

Ser a testemunha ocular.

Coadjuvante para você emergir

Protagonista para te ver brilhar

Seja qual forma de te servir

Evoco momentos sublimes,

Como um prêmio divino

Vivencia física de toda sensação

Assim acendo que a estimes.

Você a mulher que me declino

Toda manhosa e felina

É a leoa do sonhado reino

E todo tesouro a se descobrir

Eu sou caiaque que a rege desejosa

O rio que conduz sua emoção.

Ser seu guia e caminho

Para encontrar-se oceano

Em sua imensidão gloriosa

Brandas ondas seu suspiro

E o movimento meu carinho

A cadência da alegria onde for

Que se espalhe como maresia

Que me chamem de insano

Quero amor no meu destino

Ser o jardineiro que te cuida flor

Ser o poeta que a canta,

Você a melodia e viva poesia



SÉRGIO CUMINO

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sábado, 8 de outubro de 2011

ECLIPSE ALADO

ECLIPSE ALADO
 
Vento cósmico magico é a sua dança
Que desliza harmônica lenta fêmea
E Caminha ao abrigo celeste fálico
Contemplados por um coral dos planetas
E o brilho incandescente das estrelas
Cenário que nem a Deusa do amor
Embebida de paixão poderia conceber
Absorve a alma num silencio candente
É a sinfonia interna de magicas trombetas
Entrega-a tênue a chegada quente
Aos ardores solares que ascendem
O amor seguindo ao toque cálido
Declínios em louvor de muitas seitas
Profano fervor do abraço sagrado
Seduzindo hibrida úmida sedutora
Que inspira gozo dos amantes
Orbe lunar desliza ao braço amado
E todo fascínio de nossa silhueta
Discorre os versos dos poetas
Assim como o mel da felina
Rege o encanto das fadas
Gnomos, Elfos e ninfetas.
As virgens e o seu gamo
Fecunda a intensidade pura
Ejacula milhões de cometas
Como quero um amor astral
Jeito cósmico de dizer. Eu te amo!
E minha dama flutuando alada
Majestosa de corpo contornado
Com aureola do Deus dos raios
Numa mítica cópula apaixonada
Para um amor onde sou seu sol
E as nuvens se vão. E deixa-a nua
E nos tornemos um mito de Gaia
Que enfrentaram feiticeiros e lacaios
Para ser seu astro e você minha Lua.
SÉRGIO CUMINO - POETA DE AYRÁ

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

JANGADA À DERIVA NÃO PRECISA

JANGADA À DERIVA NÃO PRECISA
Descobri que ainda sou capaz
Do sorriso singelo de criança
De caminhar com tato audaz
De conduzir a vida numa onda
De compasso harmônico do jazz
Na jangada de esperança
Que balança, mas não cai.
No destino uma mesa pronta
Com famintos para me devorar
Ironia é bater os pratos,  e SAI.
A alegria mulata em um samba
Assim a prisão se desfaz
Do medo sem confiança
Do rancor de se amargar
Do sexo cheio de trancas
Vão como brumas com vento
Uma jangada ao luar
Esse mal vai se afastar
E me descubro na deriva
Sob o mistério da lua
E o horizonte me arrebata
Tudo aquilo que queria
E não me imaginava capaz
SÉRGIO CUMINO - POETA DE AYRÁ


sábado, 1 de outubro de 2011

CUIA DE AMOR

CUIA DE AMOR

Ah como quero amar
Como nunca sequer sonhei
Um amor, de cuia vazia
Para inteiros, nos entregar.
Para juntos podermos encher
Num bale de tudo que sei
Somado ao que nem sabia
E mais o que vamos aprender
E você entregue nua
Encantada como fada
Graciosa e toda minha
Como a cuia de nossa vida
Divina como a alma sua
E saberemos enche-la com
Mais deliciosa luz do nosso amor
E tornar-me seu maior desejo
E intensa vida que para ser
Minha poesia e minha flor
E o suspiro é o nosso som
Nossa essência incolor
Para o desejo reaver
A inocência que insistimos em perder
Onde a imagem do rio já não reflete
Quero a sagrada pureza dessas aguas
Que lave nossas almas com sumo
Da criação, da arte e do amor
Ao cosmo você me remete
Como uma estrela cristalina
Pelo arco-íris no céu
Ou em que átomo for
a quero em mim
Eu ser sua terrina
Num mergulho do útero uno
E sermos um milagre de sabor
Doce do seu puro mel

SÉRGIO CUMINO