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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

FLAMBAR SABORES


FLAMBAR SABORES
Os feitiços de cozer.  
Tesão gera larica
Uvas que a língua passa
A gula e mais valia
Mito da romã
Seja a mesa ou a praça
Desaforo a glicemia
Os sentidos a escolher
É o doce da menina
Amar faz a mente sã. 
Serve mel na taça
E escorre a saliva
Uma iguaria não tardia
E tudo aquilo que excita
Deixa sua maça
Com bico que excita
Pele e doce lambida
Arrepia como pururuca
A gula que te belisca
Tudo no sutil tempero
Saliva que rega a nuca
E a chama queima açúcar
Leite que te banha
Como transa do pão
Com o caldo do feijão
O par e suas entranhas
Namoro são dois sabores
Goiabada com queijo
São outros que assanha
E o creme da amada
Aguam a minha boca
Provoca calores
Pele flambada
Mistura suor de ambos
Chocolate com pimenta
O faz fêmea atrevida
Quando a deixo louca.
O corpo esquenta
E amar sem receita
Faz o divino daquele beijo
E a graça de ser amada
Na essência dos morangos
SÉRGIO CUMINO  

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

BELA QUE FAZ BRISAR

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

ENCANTO QUE HEI DE PROVER

ENCANTO QUE HEI DE PROVER
Quero ser tudo que pede
O poema que você inspirou
A benção que tira o temor
Pedido da causa e efeito
A cura e  a febre
Do desejo eleito
Pelo sorriso agraciado
Quero ser a melhor parte
De toda a busca interior
O encanto que se faz posição
A luz da Interação
Reflexão de cada dilema
O traço que desenha
Suor ao corpo da fêmea
Quero que se descubra
Na frase do belo poema
Coisas que nem você  sabia
Da magia enquanto dormia
E o contraste de sua revolução
E tudo aquilo que vamos rir
Ser caminho e seu guia
Desde outrora a pele sentia
O ardil das proezas do tesão
E que pulse colada a mim,
Ser o sonho que voce respira
Da paixão e relevancias
Suspiradas na mesma sintonia
O silencio interno das andanças
E todo carinho eloquente
Ser seu paraíso dos  lampejos
Umidos pelas minhas mãos
Que imprime a palavra e o mel
Ser a inspiraçao de cada dia
E toda nuance de uma paixão
Ser o lenço que enxuga
Nossas aguas e o sentimento
A lua que conforte a alma
Ser o olhar que a faz menina
A ousadia que cria frio da espinha
A independente do tempo,
Que excita ou separa,
Espaço, traquinas da sua sina.
Ascendentes chamas
A demanda deliciosa
Personifica  todas as deusas
Dos mitos e de minhas poesias
Quero-nos na vida que rima
Ser aquele que nasce do sussurro
Sérgio Cumino