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sábado, 29 de outubro de 2016

CORAÇÃO DE CASTANHOLAS



CORAÇÃO DE CASTANHOLAS

Quantos sentidos que se ecoam
Ao desejo de ser em seu clímax
Na oportunidade que se da direito
Abrem, sorriso, os ombros ao vento
ao remelexo da cintura
A pureza e seus pélvicos
Como folhas pela aragem

e outras tantas que encantam
como escolha e a esquina
com origem e efeito
É um querer intenso
que reverbera e se mistura
Que te quer, o que tem seu tempo.
cada cena se mostra, se atraem

Toda poesia que nos apanha
Assim tudo se apura
Vestimenta sem vinco
É um flash de lubricidade
um escalar de montanha
Alcançar fim do medo
Atear minha bandeira

Sentido que assanha
Por toda graça sua
Mamilo é seu  sino
Meu cedro é sua majestade.
Junto à sutileza de cada manha
Amor compõe o enredo
E a dança que a desnuda inteira

Vislumbrar-me com  reflexo
Do seu brilho cristalino
Que vem do olhar
Das águas de uma Diva
Prosear com suas marolas
Deliciar-me com balanço
E graça de vai e vem

Através do sorriso do plexo
E as ondas do seu carinho
Seu encanto a cativar
Com a alegria de uma rima
Coração de castanholas
Chama com seu canto
Essa fêmea que lhe prove

SÉRGIO CUMINO – POETA A FLOR & PELE

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

RISCO E O RABISCO



 RISCO E O RABISCO

Deguste seus riscos

De sorrir sozinha

Dançar sem musica

E todas as propensões

Que a faz afirmar

E crer que levita

Suspirar? Até na duvida

Escuta seu corpo

Deixar o bom senso arisco

Desvia-la da linha 

E tornar corriqueiro

 Ter doces corrimentos

Arrepios de feitiços

            Que chegam com o vento

Perde-se  do seguro porto

E da sua zona de conforto

Desejo e seus protótipos

Se não crer eu belisca

Quando os lábios secam

Passar do ponto divaga

Pensamentos pecam

Na compressão das coxas

Que suga como um trago

 Respiração  ofega

Uma ousadia errante

Abocanhar o obelisco

Aí conforme artigo previsto

Do juízo da menina doida

Arma a fuga das alucinações

Por ser sua e de outras tantas

Abre-se como leque

Empunhada com a palma

As perseguirá a  espreita 

Acorda no meio da noite

Com  calor incontrolável

Respira a caminho do amado

Delinquência nos pensamentos

Eloquência de sua alma

Deliciosamente louca 

 Persõna da ternura apaixonada



SÉRGIO CUMINO, POETA A FLOR E A PELE.


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

ESTORVOS SAGRADOS





ESTORVOS SAGRADOS

Conviver com o desejo
Deparando-se ao obstáculo
Proporciona ação
da ritmo a vida
alento a volição

Para gozar a superação
Mesmo que entrave
Atento ao ensejo
Seja a supremacia do vácuo
ou acaso perante a visão

Aquele ponto de partida
que aquece os nervos
O obstáculo deploração
Cotidiano de passo inseguro
Nunca sabe o próximo furo

ou coeficiente despejo
Mesmo que tesouro vazar
Abalo  da engrenagem
Tendo ou não cabimento
Ou asas do lampejo

É busca do fugaz no rumo
O prumo sem oráculo
Se “não age gera a peste”
E se é coisa que não vejo
Perde-se o melhor do sumo

Na trilha do casamento
Do com ou sem noção
Do certo e o nulo
Vindo de lá do buraco
abranda seu maculo

Não importa o que reste
Cá dentro pelejo
O calar é um insumo
que nos reage  somente
despir-se de morais vestes

mergulho intenso
quando nós conseguimos
Com suave inspirar
sem variantes de tempo
descobrir o próprio silencio.

SÉRGIO CUMINO – PCD -POESIA COM DEFICIÊNCIA