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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

VindOuro Ano .

VindOuro Ano .
Oh generosa vida! Faceira,
Coloque nossos passos a caminho,
Do flerte do acaso e seus laços,
Nesses dias de novas glorias
 
Como cipós, de matas, arteira.
Úmida magia do doce ninho
 
Ardis fortes, beijos e abraços,
Precisa como flecha certeira
Que seja o sêmen que semeia
Vontade louca do sonho secreto,
Que sabe umedecer e umedece,
Como um banho de erva sagrada
E que tudo se torne calor energia,
E vibrações de mil quereres,
Inspiração e deliciosa acolhida
Dessa vida que tem que ser amada
Quebrando paradigmas e crostas, morais.
Indecência travestida de couraças,
Que venha mais um ano gregoriano
Com o amor projetado no olhar
Aquele que nos invade repleto de Fé.
E toda simbologia de seus vitrais.
Da mulher, humana, generosa, madura,
Da criança pura e graça de arcanjo
Do Ancião de singular sabedoria
Do homem de politicas afirmativas
E da bença das velhas detentoras do axé
Sem duvida resgato a imensidão nua
Quando me declino a ternura cósmica
Projeto os quereres que cativas
A pureza das palavras que cantam
E ascendem os elementares
As notas musicais tocam divinas
Para descobrirmos alquimia de almas
Mitos secretos dos oraculares
E coragem para nos desnudar
Correr atrás. Como a fome de larica
E nos enfrentarmos na arena do ego
Na dança do intuitivo com logico
Como combustível de esperança
Aquele que nos faz bruxos e fadas
Que seja o ano da bem aventurança
Como Obará o seu mito prodigo!
SÉRGIO CUMINO
FELIZ 2012, A TODOS VOCES E QUE TENHAM MUITO

 AXÉ DE PAZ, SAÚDE, AMOR E PROSPERIDADE.

DEIXE AQUI SUAS FELICITAÇÕES DE  ANO NOVO COMO COMENTÁRIO!

domingo, 25 de dezembro de 2011

POEMA DO BRILHO MULHER

POEMA DO BRILHO MULHER
Um poema já começado
Arredo-me  da obra
Distancio-me do bastardo
E me posto, para poder olhar
arauto com seus  holofotes,
a professora, brilha a mulher
a conexão do corpo afastado
e voltar a reler, e o filme rodar
a psicologia brilha mulher
os olhos que faz sangue ferver
senti-la toda fêmea agarrada
entra pelas  vias  das minhas veias
a bela brilha a mulher
como um filme de Godard
lancetas vivas que gritam
 a própria  sombra gorjeia
a espiritualista brilha a mulher
Quando vivem o poema
seu ensaio sobre o amar
a felina brilha mulher
As pernas roçando rimam
ingrediente que inspira,
qual aspecto que seja viver
a leitora brilha mulher
arrepio no corpo mapeia
a palavras  a se trilhar
as voz canta sua alma
a magia brilha a mulher
algo seduz no outro
é longe dos seus males
e o leva a poesia profunda
e a graça brilha mulher
Vê-se singela Diva e beldade
Mas para que acenda a vida
Algo envolvente brilha mulher
Nessas palavras relidas
Conjunto de seduções
Grãozinhos do seu pó magico
Faz da poesia brilho mulher
Aguçando o sentir sem presunções
Num espirito antagônico ao trágico
E a poesia bastarda relê a mulher.
SÉRGIO CUMINO

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O QUE SERIA DE MIM



O QUE SERIA DE MIM..

O que seria de mim,
Sem o choque do carinho que faz a vivencia do difícil,
Respirar o ar do esperançoso para a dialética desse horizonte,
 Como fogo que queima por dentro e as palavras a me bulir
Com fluidos do encanto feminino é a graça deslizando a sutileza
 
O que seria de mim

Sem essa liberdade com ninho e a corda do precipício
Sem o prazer de ser desejoso e buscar atrás do monte
E ouvir conselhos do vento para levantar depois de cair
Ser homem sem perder o menino, Admirado por sua beleza
O que seria de mim
Sem o jogo do quero-quero, e o brinde daquele vinho
Sem o passo do inicio e convívio  com quem não tinha ontem
 Se não buscasse no tempo e os desejos que estão por vir
Pela mulher que me declino de palavras de gentil destreza
O que seria de mim
Sem ser Carlito  e Otelo.  E a felicidade no meu caminho
Sem a turbulência do aflito e desconfiar do homem honesto
 Sem o olhar que acalento e o toque que passa a fluir
Faremos nosso destino estrelas de primeira grandeza
O que seria de mim
Se  não lessem meu lero–lero que narro sobre a trilha de espinho
Fizessem as palavras vivas flutuarem com espírito formoso
Contornos da alma e os caminhos que sorriem para Redimir
E a eloquência do querer e tornar nossos sentidos realeza.
SERGIO CUMINO - POETA DE AYRÁ

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

OMBRO DO POETA AMIGO

 
OMBRO DO POETA AMIGO
Espero poder falar algo que te conforte
Como um analgésico para dor d’alma
 Esvaziar os conflitos de sul ao norte
tirar pedra a pedra desse escombro
Como um Buri que te renasce
E dentro desse  se vivencia a calma
O nada encontra o todo
Ser o arauto do suspiro seu
Que cede o consolo do ombro
protagonista de minha prece
Quanto o tudo virá nada
Ao choro de pouca sorte
Tornará gotícula sumida
ser o motivo do sorriso novo
Pelas ondas sonoras do paó
E o calor de ambos troncos
Assume o abraço como passaporte
Trocaremos toques de vida
e vir que não esta só
Tocaremos ao ritmo do rum
Afeto regido pela fé
  ao encontro da felicidade que perdeu
Porei guardiões, mais de um.
Energias de plantão para falar
Direi à palavra que o deixe leve 
aconchego como do roncó
A navegação nesse mar de lagrima
Quero ser, maresias de braço forte
para nosso abraço ser Axé
Ser o vencedor dessa regata
essência que transforma a fauna
E ser a alegria da nova pagina
Sopro da fumaça do dilema
Não jubileu da cara pálida
Um poeta perdido em seu bosque
Sua dor não me deixa de mãos atadas
Permita sua energia buscar o afago
Quando tiver triste, leia o poema.
E lerá sua forma harmônica
  Branda ! Ternura alada!
Deixarei energias de plantão
Saberá com sensibilidade
E vir que tenho a mandar
Que o escrevendo e querendo
De fato se mistura
 Para alegrar seu coração
como uma bela canção
E celebrarmos nossa amizade.
SÉRGIO CUMINO - POETA DE AYRÁ



sábado, 3 de dezembro de 2011

FOLHAS DA ESTAÇAO DO AMOR

FOLHAS DA ESTAÇAO DO AMOR
Sente a falta porque percebe a presença
Sente a presença a imagem o persegue
Persegue e se atreve ao sonho abusado
Faz a constante dos olhos sorriso
E dos quereres pura volição
Personaliza o encanto, e deixa leve.
Vê dança do quadril na colher da xícara
Êxtase de ambos molhados
Torna-o bruma sobre vale dos riscos
Folhas passeiam com grito de ambição
Fazê-lo espírito amado que tenha pedido
Os desejos que seduzem o medo
Sob a melodia da magica citará
A pele com excitantes improvisos
E roga que essa ausência seja breve
São folhas da mesma arvore
Seguem amantes pela vereda
Sob a chuva de primavera
E faz o rastro encanto que fascina
O ar doce hálito o plexo aquece
Um calor que excita pensamentos
Para que o coração nunca esqueça
E revigora o corpo sensitivo
Faz brilho a alma cristalina
Como dorme agarrada ao travesseiro
E o batiza com nome do homem querido
Sensualiza seu sexto sentido
Dele a pele se arrepia desde cedo
Vento sussurra sopros emotivos
E a moral torna pasquim sem nexo
Quer que o relativo tempo torne ligeiro
Não somos o vento
Por isso um dia é muito tempo
A fé sobre a mesa que busca o universo
Faz da saudade conexão cósmica
A aspiração  do amor vibra  bons caminhos
Evoluem sentidos e da aura viva ao sexo
SÉRGIO CUMINO - POETA DE AYRÁ

domingo, 27 de novembro de 2011

DIALOGO DOS SONOS CEDIDOS!


DIALOGO DOS SONOS CEDIDOS!
Nus adormecidos sob o lençol
Postos ao suspiro doce
Do suave vento leva
A fadiga que os trouxe
Colados aos desejos de casal
O sono dos apaixonados
Escuta-se malicia sonolência,
Aquela de dormir junto
Que bom que ache gostoso
Um sono sonhado e vivido
Deleitoso e apaixonado
EU TE AMO!
Letreiro dos assonados
Olho no olho é o portal
De todo bem querer
Em busca do melhor de si
Faz os pressentidos avante
Para agregar ao melhor a ti
Do melhor carinho a fazer
Em sua plenitude de estar
 E do maior prazer
O de entregar num pomar
Desperta a vontade de ser
  O lume do amor incontido
Semear sob a luz do ente
A mulher que floresce
Homem que amadurece
Na tradução do seu ver
Despede o estado carente
Dito pela voz, bem.
Pertinho do ouvido,
Fazendo de cada ar
Fervor de sentidos
Chamas que se vem
Pernas que se encontram
Em abraços de fogo
Respiração que se mistura
Um só suspiro, um só todo!
Assim nasce o trovador
Da poesia daquela alma
Cantando o amor
Em ritmos harmônicos
Ao som de uma valsa
Em compassos do hálito magico
Resgata a poesia fálica
A arte de degustar essência
Misturando os sabores numa só boca
Formando um só corpo, uma só alma.
Como flores de cores de lábios
A extasiar-se no mesmo jardim
Como profecia dos sábios
Fala do calor que excita
Da mesma louca forma
Que a alma acalma
 Nina e te faz mergulhar
No sonho louco e profundo
Para o abraço que acalenta
Afaga, acende o noturno.
 Achego do bem querer
Como se não quisesse
 Que jamais partisse
Metafisico mergulho
Biológico calor
Etéreo o amor
Forma intensa de entrega
Transportam-se do mundo
Onde quer que vá
Como Chaplin o vagamundo
Viram energia em essência
Numa ebulição cósmica
Sem tempo nem espaço
Rumo ao sol das vidas
Tornam mutuo vapor
Encanto da magia da agua
a faz molhada e ele  melado
Pela mina, amada e doce.
E os lençóis cumplices
Do liso ao amassado
E alagado de amor selado
Aclamado com sorrisos e prantos
Emoção da concha apaixonada
Voce Esta lindo, você é bela.
Dialogo dos formosos
Numa ilha de utópicos vividos
 Sem entrada para velho mundo
Com a paz dos panos brancos
Sobre a entrada da alvorada
Novos sonhos aos olhares cedidos
REGINA CAPO E SERGIO CUMINO
dueto de um piscologa e o poeta.
Regina Capo psicologa , espiritualista e segguidora do nosso blog.