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terça-feira, 29 de outubro de 2013

MINORIAS NO EXERCÍCIO DA DEMOCRACIA


terça-feira, 22 de outubro de 2013

AÇÕES COM CONSCIÊNCIA AFIRMATIVA



sábado, 19 de outubro de 2013

CURIMBA O ECO DA EXISTÊNCIA

 CURIMBA O ECO DA EXISTÊNCIA
 
A batida faz que sinta
o que a mão manifesta
Ungido pelo suor espalmado
a fricção da linha da vida
Canta pelo coro abençoado
Pede a benção, Agô e licença.
Aos velhos e orixás sagrados
Retumba a dimensão do templo
No reinado é coroa
Faz do rito nossa festa
Frisson ao pensamento
Vibra como agua do lago
Ondas bentas da canoa
Movimento ao Insuflado
Para os homens é clemencia
Dos erros que tira o ritmo,
 Rompe vínculo
Do seu calvário
O que a batida maestra
O tambor e seu tamboreiro
Dá remelexo a mente
Busca em outros tempos
Mitos e outros símbolos
Troveja como raio
E com o corpo presente
O calor do barravento
Já o medo que se sente
O batuque do batuqueiro
Abate-os Tambor
Vibra-os como a agua
Aguça clarividência
Na passagem do pescador
Dessa barca do espirito
Atabaque do tabaqueiro
De mãos consagradas
Caminha como vento
Como a terra se alimenta
É êxtase da viagem mística
Entra dentro d’alma
Desarma a resistência
Aquece o frio mármore
Que mora dentro de peito
Através dos seus gritos
Contagia alegria rítmica
Espalham-se pelo espaço
Busca até em Luanda
É o toque que canta
Forças para Orí aflorar
O pedido da pele com arvore
Seja Angola, Jeje ou ketu.
Ou no sagrado da umbanda
A curimba ecoa
O sonoro da existência
SÉRGIO CUMINO – POETA DE AYRÁ

 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Linda Infância

Linda Infância

Criança, feliz criança!
Onde tudo era fantasia ,
Ou se transformava em dança.....

Onde os brinquedos eram sua realidade ,
Toalhas poderosas capas,
E tapetes suas aeronaves.
Um brilho no olhar único,
Uma fantasia particular.
Aquele sorriso sapeca,
Que demostra ao acordar.
A alegria de seu dia,
Que sou-a a quem for escutar,
Como uma bela sinfonia,
Ou a melodia de um luar..
A natureza com sues mistérios,
Faz com que pequenos momentos,
Como ventanias e banhos de chuva,
Os tornem grande aventureiros. .
E nesse céu estrelado,
Onde os pequenos passam a observar,
O brilho das estrelas ,
Faz questão de ressaltar.
Aquela linda peça que acabou de atuar,
Para seus admiradores
que logo ali estão
Sentados na estante
Feitos de um fofo algodão

 Carol Nascimento

CHAMA-ME CHAMEGO

CHAMA-ME CHAMEGO
Senti-me próximo
Respirando seu ar
No calor da linha da vida
Sonoplastia do coração
Num bum bum bum
Sem razão
Olhos atravessam sonhos
Lábios secam sem batom
Tento e me componho
Disfarço a emoção
Ao ouvido um zum
Sem explicação
Esse perto cá dentro
De lá a sinto
Se desconfiar, minto.
De cá desperto
O corpo risonho
Frases que componho
Outras coisinhas eu hiberno
Somem com vento
Sem jeito improviso
Com amarelo do riso
Do assunto sem nexo
Também poderá
Até primavera virou inverno
Passei a pensar com plexo
No calor do aconchego
Tão perto a vejo
Que sinto o corpo liso
Com atrevido pensamento
Tem cabimento?
Sinto agora o arrepio
Mergulhado em oceano
Nem estava nos planos
Parece coisa de cio
Desconjuro e juro
Você é meu chamego
Sérgio Cumino