ESSE BLOG NÃO PERTENCE SÓ AO POETA, ELE É DE TODOS NÓS

terça-feira, 23 de abril de 2013

OGUM A MAGIA DO CUTELEIRO

OGUM  A MAGIA DO CUTELEIRO
Tem batuque no Ilê
Com canção aos caminhos
Ano começa nos destinos
Na magia do maryô
Ogunhê ê ê ê ê!!!
É à força do meu berro
Meu grito de amor
Para o borí tem manjar
A feijoada entorna
Junto ao Orô Vibrar
A festa do rei do ferro
Bate cabeça a realeza
Antes que esqueça
Nessa vida caminhada
Caminho é consciência
Afino o fio do pensamento
Na força do orixá cuteleiro
O dono das estradas
Dar-se forma ao guerreiro
Útero da  espada é a bigorna.
Do ventre astral meje
Pelo chacoalho do adjar
O rum começa a rezar
Nos repiques das varetas
Declino-me perante meu Baba
Vivencio o respeito de Yao
Para perguntar aos orixás
Qual o rumo a trilhar
Dizem sem pestanejar
Que o coração mandou!
É Lança forte da fé
Pela estrada de Ogum
Florescem a cada gesto
Com reverencias sagradas
Das Yabás e dos Orobôs
Posso ir de norte a sul
Porque não me atingira
 Mal olhado ou camburucu
Tornou o inimigo cego
Decepou o mal falado
 Pelo brilho do axé
SERGIO CUMINO – O POETA DE AYRÁ

Clique no link abaixo e compartilhe com seus amigos

sábado, 6 de abril de 2013

REDENÇAO SEM TEOREMAS

REDENÇAO SEM TEOREMAS
Programado esfumaça ao inusitado,
Novo, é outra dimensão,
E os passos desacertados,
É o desenho de um mundo
Esboçado pelo realismo fantástico,
Pé depois outro pé
Onde os caminhos projetados
Tem a interferência mística
Arquétipos profundos
Germina a bússola da intuição
Põe a prova toda fé
A duvida é a pedra dos afogados
Que mais que queira recusar
Não há cadeiras a negação
Nos leva ao caminho singular
Que nosso cego pragmatismo
 Jamais concebia, imaginava parar.
E o horizonte assume seu papel
E faz das marchas uma aventura
Mística, romântica, de ruptura.
Dando um colorido especial
Sem espaço para sofismo
Pois há dor a queda das estruturas
Floresce novas conjunturas
Cresce como bolero de Ravel
Ao humano extrassensorial
O encanto se faz a:
Sombra do incerto e a luz da Interação,
Assim constrói a releitura do dilema,
Razão e o instinto animal
Feita com brilho no olhar
E o sentir do coração
Percebe que a alma renova
Traduz-se num belo poema
 Segue que com suas pernas,
O feito na aposta incerta
As veredas posta a toda prova
Assim se sente cada emoção
SÉRGIO CUMINO - POETA DE AYRÁ
 
CLIQUE ABAIXO NO LOGO DO FACEBOOK
  E COMPARTILHE COM SEUS AMIGOS

quarta-feira, 3 de abril de 2013

AOS HOMOFÓBICOS DE PLANTÃO

AOS HOMOFÓBICOS DE PLANTÃO
Desculpa-me caro leitor
 A falta de malandragem
De golpes milionários
Mídias sanguinárias
Exuberância do banal
É o que passa por essas paragens
Uma moral ordinária
Com, deputado homofóbico.  
Que faz a fé passar mal
Bate fundamentalismo no pleito
Afronta a inteligência do cidadão
Nivelada por baixo
Escreve com mão de chagas
Sem linhas de peregrinação
Ignoram que o país é laico
Sem nenhuma objeção
Multiplicam-se como pragas
Não interessa a eles minha religião
A questão não são as crenças
Ha também as diferenças
Esperança de mundo novo
E a oportunidade bate
As portas corta fogo
Com isolante de ofensas
Para fazer parte da cota
E não estatística do abate
E garantir sua vaga
Sobreviver nessa vida ingrata
Onde mais idade padece desigualdade
Montante da discriminação
De um sistema que ralha
Uma sociedade de chacotas
Quem precisa não ha acessibilidade
Prestativo missionário
Preservativo de broxa
Maquiavélico em cristo
O Sanguessuga prosaico
Fogo no rabo do negro
É lareira de muita Carlota
E as lady das paradas
Com bandeiras listradas
Vive constante risco
De serem mortas como baratas
A mando desse bispo
Entre os falidos de falo
“ Muller te esbofeteio”
O resumo da opera
Democracia é para minorias
Numa ditadura de massas
Parece que sou otário
Dentro desse cenário
O mórbido é o descaso
Marca-se cada talho
Das mesas do plenário
Nem tenho talento para tanto
Mas quero que me veja
Sendo assim saio vociferando
Solto aos quatro cantos
E que ecoa esse chega
A indignação dos solitários
Um, puta que o pariu e dois caralhos
SÉRGIO CUMINO - POETA DE AYRÁ