OGUM A MAGIA DO CUTELEIRO
Tem batuque no Ilê
Com canção aos caminhos
Ano começa nos destinos
Na magia do maryô
Ogunhê ê ê ê ê!!!
É à força do meu berro
Meu grito de amor
Para o borí tem manjar
A feijoada entorna
Junto ao Orô Vibrar
A festa do rei do ferro
Bate cabeça a realeza
Antes que esqueça
Nessa vida caminhada
Caminho é consciência
Afino o fio do pensamento
Na força do orixá cuteleiro
O dono das estradas
Dar-se forma ao guerreiro
Útero da espada é a
bigorna.
Do ventre astral meje
Pelo chacoalho do adjar
O rum começa a rezar
Nos repiques das varetas
Declino-me perante meu Baba
Vivencio o respeito de Yao
Para perguntar aos orixás
Qual o rumo a trilhar
Dizem sem pestanejar
Que o coração mandou!
É Lança forte da fé
Pela estrada de Ogum
Florescem a cada gesto
Com reverencias sagradas
Das Yabás e dos Orobôs
Posso ir de norte a sul
Porque não me atingira
Mal olhado ou camburucu
Tornou o inimigo cego
Decepou o mal falado
Pelo brilho do axé
SERGIO CUMINO – O POETA DE AYRÁ
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