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segunda-feira, 15 de abril de 2024

ESTIGMA RESIGNADO

 ESTIGMA RESIGNADO

A vida que fere

Quem enfrenta não corre 

Encoraja o pleito 

Senti os gumes da adaga

Que ressignifica a mágoa 

Numa sina sem afago

A deriva de toda sorte


Rompe o ego da torre 

Pelo raio que afere

Com a estética da fome 

Pelo julgamento estreito 

Desumano vem a praga

Estrofe do hipócrita doutorado 

Medíocre com seus dotes


Decepção atravessa o peito 

Mas o discernimento nos salva 

Estigma é a costura do corte

Sistêmico maus tratos

Antítese vence a tese

Na cadência do trote 

E o horizonte se alarga


Alegoria com a morte 

É o sentido a flor da pele

Por a prova o que te prove

A oportunidade ao mal feito 

Respiro a nova saga 

Descobre a falha que retarda

A jornada do novo brado.

SÉRGIO CUMINO – 

CATADOR DE RESENHAS