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terça-feira, 31 de outubro de 2023

GAMELA DE GAZA


GAMELA DE GAZA

Inferno de gaza reza

Cuspiu de fora para dentro

Toda falta de cabimento

E a etmologia do pensamento insano

Não ha nada que se presa

Com maestria de relativizar o dano

As crianças antes da puberdade

Matarem –lhe a Liberdade

A soberba é o monastéro

Que perversidade, Império!

faz a etnia projeto de extinção

arquivadas em valas comuns

sem identificação

tutelada em convenão

como a aristocracia presa

Sua mascara branca palida

E a disretimia falica

Rege o improvavél sem regimento

Tirando dos pés sua terra matria

Cruel e sagaz, seus estupros

na fuligem da guerra,  perde a prole

o pé na pisada que explode

e o hospital pacintes vira óbitos

os muros avançam,  abraço da morte

oprimidos até virarem sucos

pedido que reverbera

sem mais um luto

unisono grita justiça

antagoniza as nações

humanidade e ganancia

que não motile a faixa de Gaza

proliferamoções  e seus fins

em tons civilizatorios

resiniganação ancestral abarca

provimentos e seus  laços

falado no mundo que brada

inestimavel a quanto custo

soberania e tudo que estima

posto a gamela ,esperança

dignidade atina

a todo povo da Palestina.

porque sobreviver é um luxo.

SÉRGIO CUMINO – POESIA E A  CULTURA DA PAZ

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

TENTAR

 TENTAR


Um ruido mascote 

palpita, apita

respiração a trote

o desejo cogita

pontos e encontros

o cativeiro de dúvidas

é uma respiração aflita

logradouro perdido

sem idade, sem porvir 

malogrados curriqueiros 

vão de fatos a pathos 

o amor é intransigente 

até o palpitar deitar no colo

como a dança da

caneta

é o carinho de 

pele

cafuné de criança 

SÉRGIO CUMINO 03/02/93

sábado, 29 de julho de 2023

SECOM PIMENTEIRA

 SECOM PIMENTEIRA 

A Pimenta é o microfone 

Do Deus da comunicação 

Que dá a palavra falada 

Seu justo itinerário  

As asas da difusão 

Exu tem entrada livre 

Nos palácios dos pensamentos 

Nas aldeias dos sentimentos 

As possibilidades aos livramentos  

Na culpa dos sectários  

É Orixá de movimento 

Desejo e obstáculo 

Dialética do palavrório 

Revolta a quem se atreve  

Senhor Pimenta,  

Nosso Padê Senhor não representa 

a comunicação social 

Se quer o vermelho do dendê 

É arauto do sistema 

A narrativa do arbitrário    

porta voz do feudo 

Dessa fraude hegemônica  

Chuta os caixotes eloquentes 

Daqueles que lhe deram palanque 

Pelas praças progressistas 

Represa as ondas virtuais 

Com esmolas indecentes  

Omite o cadáver que não se vê 

Com embuste cumplice 

Criminaliza mulheres ativistas 

Serra as cordas do cordel 

E deixa a forca dos homens pretos 

E as resenhas das calamidades 

O que mudou nesse bordel? 

O que informa se deforma 

O que se ouve não pode crer 

Vejo que gosta do poder 

E como imposta sua vaidade 

Nesse programa reacionário 

Maquiado de revolucionário 

Quem é pelego não disfarça 

É inflado pela vaidade retorica 

E a conta nas costas do vulnerável  

Pelos interessados da confusão 

Da comunicação privada 

Por meios públicos 

E suas ações rasteiras  

Meu Bará, não posso calar 

Há um secretário  

Pimenta senhor estraga Padê 

Mecenas da ilusão globalizada 

Secom a pimenteira. 

SÉRGIO CUMINO  - CATADOR DE RESENHAS