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quarta-feira, 13 de abril de 2011

BOCA DE AVELÃ

BOCA DE AVELÃ

A boca que me entrego
Que atrai e me embrulha
Os lábios que os meus esfrego
Até sair fagulhas
Que me engole, e me bole.
Como taça de magia
Essa boca faceira,
De fêmea rendeira
Com graça me sorve
Que me ouriça e não nego
E meu sentido patrulha
Por essa boca renego
Qualquer couraça
Que venha me encarcerar
Eu voo plaino, me liberto.
Um carinho que sabe molhar
É o banho da saliva límpida
Faz da minha boca gruta
Para dança da serpente
O aconchego de sua língua
Envolve-me como laço
No sabor de hortelã
Minha boca, o ventre.
O céu que embarque
Seu cometa ardente
Que sabe acariciar
Recria-me como espaço
Entrada e saída cíclica
Que ensina a arte de beijar.
Com adocicado de avelã
SÉRGIO CUMINO



7 comentários:

  1. Sergio, adorei este poema! bj
    Dete

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  2. lindo . quem escreve um poema desses deve ter a alma branca e com muita paz

    Rita de Cassia de Souza Lopes

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  3. Noossa!!!!! que lindooo apaixonei tanta inspiração, beleza pura, Que me ouriça,e não nego,nem poderia ser diferente... bjusss Clê...

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  4. Boca de Avelã, é simplesmente lindo sensual. Depois de um dia de rotina pesada, ler essa bela poesia foi um presente. Muiito obrigada. Ah, não sou uma internauta assídua. bjs
    ..
    Rosa Monteiro

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  5. Maravilhoso.Doce. Muito Doce

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  6. Maravilhosooo. Doce.Muiti Doce
    Fátima Ribeiro

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  7. Muito interessante eu amei

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