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domingo, 2 de dezembro de 2012

PUREZA E O VENENO

 

PUREZA E O VENENO

O desumano do real,
É o medo poder cravar
Veneno no direito de amar
E para sorver a toxina
Arremeta quando pura
Livre da arqueologia
Do bem e do mal
Desde ainda menina
O mundo que a comporta
E pragmática história
Agora nada importa
Para saborear antidoto
Dar sentido a sua biologia
Seja a onda do calor
Vivencie aquele mito,
Com a poética do sinto,
Com arte é integrar
Com sensualidade entregar
A vida e o universo
O correto a lambida
Colcha ao vinco
A mão e ribeira
Sussurro para o verso
revela volúpia guardada
e faz que a desordem,
Transborde em nova ordem
com Bocas deslumbradas
Sedução e laços
Subvertendo a métrica
E o caos planetário
Magia da cachoeira
As fantasias projetadas
noites em  braços amados      
Vivencias sinérgicas
Humanas, filosóficas, estéticas.
Resto aconchego e lareira
SÉRGIO CUMINO

3 comentários:

  1. Poeta, que mulher nunca fantasiou uma noite nos braços do amado, eu por sorte já vivenciei e saboreei cada segundo e digo que descreve com perfeição tudo que envolve, sentimento, desejo, paixão de noite vividas chegando ao extase, me curvo mais uma vez aos seus versos que acalouram meus dias e me fazem sonhar, nada a dizer senão BELÍSSIMO!!!!!!!!!!

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  2. Dizem que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose...
    Nada nem ninguém é totalmente puro ou totalmente mal
    O ser humano é por essência bilateral
    Tem pureza, tem veneno, tem medo, tem moral
    Um pouco de sarcasmo e ironia
    Também fazem parte de sua biologia
    O importante é se permitir o sentimento
    Calor, desejo, raiva, temor
    Tudo tem o seu momento
    Para todo veneno existe um antídoto
    O amor é droga natural
    Remédio universal
    O amor cura todos os males
    Venha na forma de um beijo, de um abraço ou de uma lambida
    É ele que salva a vida!

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  3. O amor vivencia seu lado vibrante. É desafiante os diversos estágios que nossa alma dislumbra ao mesmo tempo, que o quer tornar perverso, contraventor. Assim o mesmo também é vivenciado de forma intensa. Submete o que representa a dor de não poder ser expresso e compreendido. Ainda que queira martirizar o sentimento ele é forte e sobrevive em todas suas formas.

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