VERSUS SEM
VERSO
Condimenta
o Lapso
Erra no
tempero
Seja na
gamela
Ou no
vasto campo
Contorna vulnerável
O que vive
agora
Não viverá
mais
Porque
nem será jaz
Se corrosiva
como acido
Azeda o
desejo
Como
louça se quebra
Esperança
e outros tantos
Vacilo
provável
Que o
deixa sem rota
No tanto
fez
Pelo que
tanto faz
Desequilíbrio
do passo
Que
afunda o vespeiro
O vir que
não enxerga
O
mistério de manto
De ciclo
instável
Esboçando
a bossa
A cada
vez
Que se-
sente incapaz
Vê mundo
ingrato
Por não o
verem obreiro
A
cegueira emberna
Aleita
num canto
Hora vida
intocável
De maré
que alvoroça
No bale
da insensatez
Como jogo
de azar
Versus o
medo casto.
Verso do corpo
inteiro
Hora vem
que te quero agora
Uma
delicia maldita
E sagrada
como a boca
O portal
que aflora
O que o viver
lhe traz
SÉRGIO
CUMINO - POETA DE AYRA
Amei cada verso, palavras que afloram trazendo a tona a alma feminina, me deleito cada vez mais e intensifica o meu prazer . Me apaixonei meu poeta, parabéns.
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