CONFLITO E SEU PLAGIO
eu me declaro
nem sempre é o que encaro
nem sempre é para sempre
e o barato sai caro
olha que não reparo
quando me deparo
quando saio de bando
se é distante ou atalho
se tenho um ato falho
comigo eu ralho
comigo eu intrigo
se não entro não saio
não há quebra galho
se é assunto que malho
se é assunto profundo
para não passar de otário
diverso nesse balaio
improviso não ensaio
improviso preciso
recrio meu declaro
meu presente embaralho
misturado do baralho
misturado quando junto
a gloria e o calvário
aos conflitos torno grato
Hora sou gato outro rato
Hora entorna o caldo
Viver é loucuras de fatos
Prazeres alados
A noite atardo
A noite amanhece
Num saboreio amado
SÉRGIO CUMINO – POETA DE AYRÁ
Nenhum comentário:
Postar um comentário